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11 DE NOVEMBRO DE 2022

Armazenamento de vacina para crianças gera apontamento de vereador


Cássio Luiz Barbosa, o “Fala Pira”, questionou situação ocorrida na unidade do PSF (Programa Saúde da Família) da Vila Rezende.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Guilherme Leite - MTB 21.401 Salvar imagem em alta resolução

Cássio Luiz Barbosa, "Fala Pira", ocupou a tribuna na noite desta quinta-feira, 10






O vereador Cássio Luiz Barbosa (PL), o “Fala Pira”, questiona a situação do armazenamento de vacinas que seriam aplicadas em crianças, na unidade do PSF (Programa Saúde da Família) da região da Vila Rezende. “Ela tem que ficar armazenada a 8 graus, mas na geladeira estava a 8.4, então, eu procurei saber se essa condição pode fazer algum mal para a saúde’, disse, ao ocupar a tribuna da Câmara na noite desta quinta-feira, 10, durante a 58ª reunião ordinária, durante o espaço de 10 minutos reservados a oradores.

“Sei que são vacinas que seriam aplicadas em crianças de 8 a 14 anos contra a HPV, então eu queria saber se o fato de estar armazenada acima da temperatura sugerida, se não causaria algum problema”, destacou. O parlamentar levou o questionamento ao secretário municipal de Saúde, Filemon Silvano. “Eu encaminhei a situação a ele”, enfatizou.

No entanto, além do questionamento da vacina, o vereador Cassio “Fala Pira” também ficou sabendo que uma funcionária da unidade PSF da Vila Rezende teria registrado um Boletim de Ocorrência contra a atividade do parlamentar. “Eu fui lá, me identifiquei, estava na minha função de vereador, e fiquei sabendo que haveria esse registro contra mim”, disse, indignado.

O parlamentar entrou novamente em contato com o secretário, questionando a atitude de uma servidora da unidade de saúde. “Será que isso é sério, que ela vai fazer um B.O. contra o vereador na função dele”, questionou, ao afirmar que estava buscando informações sobre uma situação que pode gerar problemas à população. “Espera aí, vou ser proibido agora de entrar nos lugares que é minha obrigação enquanto vereador”, destacou.

Ele lembrou de outros casos em que pacientes crianças tiveram problemas por conta de erro médico. “Eu já vi uma menina morta, por conta de uma situação dessa, e agora eu não posso ir lá para fiscalizar”, questionou novamente. “Eu estou esperando esse B.O. chegar na minha porta. Se essa funcionaria acha que vai me calar, ou se vai me intimidar, ela está engada”, concluiu.



Texto:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337
Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Legislativo Cassio Luiz

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