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16 DE AGOSTO DE 2013

Aprovado PL implanta Programa de Humanização em hospitais


Foi aprovado na Reunião Ordinária desta quinta-feira (15/08), Projeto de Lei de autoria do vereador Gilmar Rotta (PMDB), que institui normas para a implantação do (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Emerson Pigosso - MTB 36.356 Salvar imagem em alta resolução


Foi aprovado na Reunião Ordinária desta quinta-feira (15/08), Projeto de Lei de autoria do vereador Gilmar Rotta (PMDB), que institui normas para a implantação do “Programa de Humanização” Permanente de apoio psicológico e social às mulheres que sofreram aborto espontâneo ou óbito fetal no âmbito hospitalar.

De acordo com o PL, o programa contará com profissionais multidisciplinares das áreas de psicologia, assistente social e enfermeiro, contemplados no quadro funcional dos hospitais privados. 

Após ser constatado o aborto espontâneo ou óbito fetal no âmbito hospitalar, caberá o médico responsável, comunicar a equipe multidisciplinar, onde a mesma fará o acolhimento e auxiliara a gestante durante o trabalho de parto e pós parto.

Ao receber alta a paciente saíra com encaminhamento ao Centro de Saúde mais próximo de sua residência para tratamento psicológico, e acompanhamento da Assistente Social do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).
 
Caberá a Direção do Hospital, normatizar os procedimentos para a implantação do “Programa de Humanização” permanente de apoio psicológico e social às mulheres que sofreram aborto espontâneo ou óbito fetal no Município de Piracicaba.

“Esta  Lei tem o objetivo de ajudar na busca do entendimento psicológico e social da mãe que tanto esperou e planejou esta criança, que em seu ventre vinha gerando um ser de luz”, comentou o vereador .

Não existe uma causa precisa do aborto espontâneo e do óbito fetal, há vários tipos de aborto, por isso cada um deles apresenta motivos que certamente estão relacionados à condição de saúde da gestante.

A importância do acompanhamento multidisciplinar, antes, durante e depois do trabalho de parto, é de estrema importância, pois as gestantes quando recebem a noticia do óbito fetal ou do aborto espontâneo, entra em estado de choque, e não consegue entender os motivos e as causas que veio a causar isso, sendo assim, o sofrimento e a esperança de que tudo isso não seja verdade acontece durante o trabalho de parto, alem da dor, o estado psicológico fica muito abalado.

“ Após o parto, por interrupção abrupta da gestação, vem o sentimento de perda, um sofrimento inigualável, pois precisa enfrentar o depois, as perguntas dos amigos e parentes, olhar para o mundo e ver que precisa seguir em frente mesmo sem um pedaço que ficou para trás”, fala Rotta.

No intimo da mulher vem o sentimento de inutilidade, que não conseguiu gestar ate o final seu filho esperado. A maioria  esmagadora das mulheres que passam por esse martírio se culpam pelo ocorrido gerando forte estado depressivo e que necessita de atendimento multidisciplinar para que possa continuar o seu dia a dia e, principalmente, se preparar para o tão sonhado e desejo de ser mãe.

 

 


           
Patrícia Moraes Sant’Ana _ MTb: 24.154
Foto: Emerson Pigosso – MTb: 36.356



Texto:  Patrícia Moraes Sant'Ana - MTB 24.154


Legislativo Gilmar Rotta

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