Uma reunião entre vereadores e os comandos da Polícia Militar e da Guarda Civil, na manhã desta terça-feira (10), definiu as estratégias de segurança que serão adotadas ante o manifesto do movimento Reaja Piracicaba, agendado para a próxima quinta-feira (12).

Ameaças de agressões e vandalismo, via internet e telefone, levaram as forças policiais da cidade a planejar um conjunto de ações para garantir a segurança dos vereadores, funcionários e frequentadores da Casa de Leis piracicabana.

Para quinta-feira, ficou definida a formação de força-tarefa com equipe tática e de inteligência, que atuará na prevenção de atos de vandalismo ––como os registrados recentemente contra ônibus do transporte coletivo de Piracicaba–– e no monitoramento total das movimentações, do início ao fim.

Durante a reunião desta terça-feira, o comandante da Guarda Civil, capitão Silas Romualdo, foi informado do registro de outra ameaça feita por telefone, com o seguinte conteúdo: "Não adianta fazer reunião, que nós vamos tocar fogo em tudo na quinta-feira". A linha telefônica de onde a ameaça partiu já foi identificada.

Ainda nesta semana, a Câmara fará comunicado ao vereador representante do movimento Reaja Piracicaba que não será aceito protocolo de matéria durante a sessão ordinária da quinta-feira, já que o horário de funcionamento do protocolo da Casa é das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Participaram da reunião na Câmara o capitão Silas Romualdo, comandante da Guarda Civil; a major Adriana Sgrigneiro e o capitão Colombo, da Polícia Militar; os vereadores Carlos Alberto Cavalcante (PPS), André Bandeira (PSDB), Francisco Almeida (PT), Gilmar Rotta (PMDB), Luiz Arruda (PV) e Matheus Erler (PSC); e os diretores da Câmara Kátia Garcia Mesquita, Fábio Dionísio, Robson Soares, Marisa Libardi e Evandro Evangelista.