02 de fevereiro de 2017
Moradores e Kawai pressionam Vivo por internet melhor no Bom Jesus
Vereador enviará ofício à operadora, que promete dar resposta em 15 dias.
Após a mobilização para cobrar da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) a remodelação da rede elétrica no Jardim Bom Jesus ter resultado na troca de parte da fiação e na redução dos casos de queda de energia, moradores do bairro e o vereador Pedro Kawai (PSDB) voltaram a se unir para, desta vez, pressionar a operadora de telefonia Vivo por melhorias no serviço de internet banda larga.
A comunidade reclama das quedas constantes do sinal e da lentidão da conexão. O autônomo Marcelo Rodrigues de Souza, que reside há 12 anos no bairro, paga desde 2016 R$ 59,90 por um plano que promete internet banda larga e telefone fixo ilimitado (a Vivo é a única a oferecer o serviço para o bairro), mas frequentemente passa horas sem poder navegar.
Ele culpa a falta de investimento da operadora em infraestrutura, já que o número de moradores no entorno do Jardim Bom Jesus "triplicou nos últimos cinco anos". "Está na hora de investir, pois cresceu muito a população e, consequentemente, deve ter aumentado o uso do equipamento [que distribui o sinal da internet]", diz Marcelo.
Somados a isso estão os roubos da fiação de cobre: foram três casos nos últimos dois meses. Segundo os moradores, "é fácil roubar porque a instalação é ruim", já que os fios não são esticados e acabam ficando bastante próximos ao solo.
Em reunião nesta quarta-feira (1º) com a presença de moradores e de Débora Moreira Matos, consultora institucional da Vivo na região de Campinas, Kawai sugeriu que técnicos da empresa façam, com a supervisão de um gestor, uma verificação completa no bairro para conferir a qualidade do acesso à internet e "dar uma resposta efetiva à população". O vereador fará um ofício à Vivo cobrando a melhoria no serviço, em pedido que será reforçado por um abaixo-assinado a ser coletado pela população do Jardim Bom Jesus.
Débora explicou que, além de descargas elétricas e roubos da fiação, contribui para a perda da qualidade do sinal o fato de o bairro estar a três quilômetros de distância da central técnica mais próxima, situada na avenida Benedito de Andrade, no Unileste. "Quanto mais longe da central, mais lenta a conexão", ressaltou.
A consultora disse que levará as reclamações dos consumidores ao comando da Vivo. "Lentidão e queda de sinal podem ter origem em qualquer parte da rede. É preciso fazer um diagnóstico. Se forem necessários investimentos, a empresa fará os estudos", afirmou Débora, que se comprometeu a dar uma resposta, por meio de Kawai, em 15 dias.
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