22 de novembro de 2018

Escola do Legislativo promove oficina de mapeamento de desastres

Mapeamento comunitário de desastres do bairro Parque Piracicaba foi desenvolvido por participantes nesta quinta-feira (22)

A Escola Estadual Hélio Penteado de Castro recebeu, na tarde desta quinta-feira (22), a oficina executiva para Mapeamento Comunitário de Desastres do bairro Parque Piracicaba. Ministrada pelo professor Ayri Saraiva Rando, a palestra oferecida pela Escola do Legislativo contou com 21 participantes e foi dividida em duas etapas.

Rando explicou que a definição de desastre é baseada na Cobrade (Classificação e Codificação Brasileira de Desastres), que os divide em desastres naturais e tecnológicos. Para debater riscos e prevenção, o professor também explicou que existem conferências. "A última, realizada em 2015, trouxe o Marco de Ação de Sendai, que preza a gestão de riscos, ou seja, tem como objetivo evitar a produção de novos riscos, diminuir os riscos existentes e reforçar a resiliência".

Para a primeira parte da atividade didática, os participantes apresentaram seus conceitos pessoais de ameaça, vulnerabilidade, capacidade, risco e desastre. As definições foram aprofundadas por Rando e serviram para orientar na construção do mapa. "O primeiro passo para reduzir riscos é conhecer o território", ponderou o professor.

A segunda etapa da atividade foi o desenvolvimento do mapa. Divididos em três grupos, os alunos tiveram como base um formulário de informação com dois questionários para avaliar dados sobre a capacidade do bairro (como infraestrutura, equipamentos urbanos e perfil da comunidade) e sobre os riscos da comunidade. 

O grupo ainda participará de outro encontro para avaliar o mapa finalizado por Rando com os apontamentos de todos os grupos. "É um mapa comunitário. A opinião de vocês é essencial, vocês conhecem as necessidades do bairro. O próximo encontro validará esta construção", disse Rando.

A organização da oficina contou também com o apoio da Defesa Civil de Piracicaba e do Conselho de Segurança do bairro Santa Teresinha. 

Texto: Débora Bontorim Saia