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05 DE OUTUBRO DE 2017

Abdala faz homenagem ao Dia do Fanzine


O Dia Municipal do Fanzine – Edson Rontani, é realizado por iniciativa do Vereador Abdala, através do requerimento 39/2017.



EM PIRACICABA (SP)  

Fanzini Fraterimagens - Gazy

Fanzini Fraterimagens - Gazy

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

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Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzini Convergência - Gazy

Fanzini Convergência - Gazy

Fanzine Café Ilustrado - Thina

Fanzine Café Ilustrado - Thina

Fanzine Café Ilustrado - Thina

Fanzine Café Ilustrado - Thina

Fanzine Café Ilustrado - Thina

Fanzine Café Ilustrado - Thina

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Capa Fanzine Só Um - Érico

Capa Fanzine Só Um - Érico

Capa Fanzine Só Um - Érico

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Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Edson Rontani

Capa Fanzine Só Um - Érico

Capa Fanzine Só Um - Érico

Capa Fanzine Só Um - Érico

Capa Fanzine Só Um - Érico

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Fanzine Márcio Sno

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Capa Fanzine Dr. Ego - Érico

Fanzine Edson Rontani

Fanzine Edson Rontani
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Fanzine Edson Rontani



A palavra FANZINE nasceu da junção de ‘fanatic magazine’. Trata-se de um veículo de comunicação editado por um fã, seja de graphic novels, obras de ficção cientifica, ou de poemas, músicas, filmes, vídeo-games, entre outras temáticas incorporadas por estas publicações. São elaboradas por admiradores de certo assunto para pessoas que compartilham a mesma paixão. Eles podem ser peritos neste campo ou simples entusiastas.

O fanzine é uma edição sem qualquer pretensão, de vez em quando um pouco mais refinada na composição gráfica, condicionada apenas aos recursos financeiros de seu editor. A maior parte dos fanzines é produzida e consumida por um público mais jovem, mas também está presente entre pessoas de todas as idades.

Embora a juventude hoje domine o campo dos fanzines, os originais, elaborados na Europa, foram compostos por adultos, particularmente na França e em Portugal. Eles eram devotados principalmente às graphic novels. Apareceram primeiro em 1929, nos Estados Unidos.

Os fanzines foram muito disseminados no continente europeu, em especial na França, ao longo das revoltas de 1968. Ao contrário do que se crê eles não "viram sua origem entre os punks, apesar destes militantes utilizarem largamente estas publicações em prol de seus ideais. 

Primeiro fanzine do país foi feito em Piracicaba

Edson Rontani, nascido em Piracicaba, é conhecido pelo personagem Nhô Quim, o mascote do E. C. XV de Novembro de Piracicaba. Por mais de 20 anos publicou a coluna ‘Você Sabia?’ em O Diário de Piracicaba e no Jornal de Piracicaba.

Na década de 1950 fundou uma escola de desenho. Criou o primeiro fanzine sobre histórias em quadrinhos que recebeu nome de "Ficção" (Boletim do Intercâmbio Ciência-Ficção Alex Raymond), editado em 1965 na cidade de Piracicaba. O fanzine era composto por textos informativos e uma lista de produções brasileira de quadrinhos desde 1905. Na época, produções independentes e manufaturadas como esta não eram denominadas fanzines, tanto que o Ficção foi lançado com o nome de boletim informativo para amantes das histórias em quadrinhos.

Rontani catalogou nas ediçõesdeste fanzine tudo o que era de seu conhecimento pois até esta época não havia sequer um levantamento das revistas em quadrinhos publicadas ou quais editoras foram fundadas no país. Como colecionava revistas desde sua infância, ele as estudava e guardava dados históricos para dividir com outros colecionadores estes conhecimentos. O fanzine possuía uma tiragem de 600 exemplares, e entre seus leitores estavam José Mojica Marins (o Zé do Caixão), Gedeone Malagola, Adolfo Aizen, Mauricio de Sousa, Jô Soares e Lyrio Aragão.

Edson Rontani (o inventor do fanzine) - por Henrique Magalhães

A utilização do fanzine como instrumento pedagógico, cada vez mais frequente, tem sido o desdobramento natural desse fantástico meio de comunicação. De publicação de fãs, em sua origem, o fanzine alcança muito mais que a função de passatempo e troca de informações, atinge sobretudo a liberdade de expressão, favorecendo o protagonismo de seus editores.

Embora os fanzines existam desde a década de 1920, nos Estados Unidos, sua disseminação pelo mundo se deu de modo gradual. No Brasil, sua origem assemelha-se a uma geração espontânea, já que não se tinha referências sobre essas publicações espalhadas pelo mundo.

Edson Rontani, em 1965 em Piracicaba, estado de São Paulo, foi o responsável pela proeza de dar origem aos nossos fanzines, ao lançar o boletim Ficção, voltado à divulgação e análise das histórias em quadrinhos. Isso não foi pouco, levando-se em conta a desinformação sobre esse tipo de publicação, o preconceito contra os quadrinhos e a precariedade dos processos de reprodução.

Foi a paixão pela arte que levou Edson a romper o isolamento em que vivia, por encontrar-se no interior do país e pela incompatibilidade etária, para a qual não caía bem continuar lendo quadrinhos após a puberdade. A atitude revolucionária de Edson, antecipando o famoso lema punk “do it yourself”, tomou nas mãos a tarefa de garantir sua autonomia e promover com recursos próprios sua necessidade de comunicação.

Isso é uma história sabida no meio, mas que deve ser difundida além do círculo restrito dos leitores e editores de fanzines. A importância de seu feito e de sua obra vai além dos grupos de aficionados e deve servir de inspiração para as novas gerações de fãs, de autoeditores, de irrequietos de todos os matizes e, principalmente de instrumento para dar voz a todos os que gostariam de tê-la.

Érico San Juan - Nascido em 1976, em Piracicaba, SP. Ilustrador desde 1991. Graduado em Design Gráfico (Unimep) e Radialista Locutor (Senac - DRT 36.696). Seus primeiros trabalhos saíram em jornais do interior paulista. Publicou caricaturas, textos de humor e quadrinhos em revistas e livros das editoras Panini, Globo, Moderna, Saraiva, Via Le# era, Virgo, Bregantini, Zodíaco, Marca de Fantasia, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo e Rio de Janeiro. Na internet, escreveu para os sites Projeto Releituras, Gafieiras e Observatório da Imprensa. Editou os jornais de humor Rio e Caricaras. Integrou quatro dezenas de exposições. Entre coletivas e individuais, suas principais participações se deram na Bienal Internacional da Caricatura (Rio de Janeiro), Salão Internacional de Humor de Piracicaba e Museo de Humor Gráfico Diogenes Taborda (Argentina). Atuou como caricaturista ao vivo na Caterpillar, 3M, Sesi, Sesc e Senac, CCR AutoBan, Caixa Econômica Federal, McDonald's, Universidade Metodista de Piracicaba e Faculdade Anhanguera. www.facebook.com/sanjuan.erico

Márcio Sno é paulista, fanzineiro, jornalista, ilustrador, pesquisador, documentarista e educador. Nos anos de 1990 editou diversos zines e colaborou para muitos outros no Brasil e exterior. No mesmo período fez ilustrações para bandas e zines. Até hoje lança periodicamente títulos de diversos formatos e assuntos. A partir de 2005 passou a coordenar diversas oficinas de zines para crianças, adolescentes, jovens, educadores e público em geral em escolas, universidades, ONGs, instituições e organizações diversas.

Entre 2011 e 2013 lançou três capítulos da série de documentários “Fanzineiros do Século Passado”, que já foi exibido em todo o Brasil e países como Canadá, Inglaterra, Turquia, Argentina, Itália e Bielorrússia. Em maio de 2015 lançou seu primeiro livro “O Universo Paralelo dos Zines” pela Editora Timo. Essa publicação é o resultado de oito anos de pesquisa autônoma na qual apresenta a história dos zines, seu uso em propostas pedagógicas, o perfil dos editores e o meio onde está inserido, entre outras abordagens. Por sua extensa experiência, é considerado uma referência no campo dos zines. marciosno@gmail.com vimeo.com/marciosno issuu.com/marciosno

Thina Curtis (Internacionalmente conhecida como Dona Fanzine, musa dos fanzines e quadrinhos underground) é a fanzineira mais conhecida da história do fanzine no Brasil. Escritora e poetisa assídua, devoradora de quadrinhos e livros, documentarista, ativista cultural desde adolescência. Responsável pelo evento itinerante de fanzines, publicações independentes e artes integradas “Fanzinada”. Já colaborou com inúmeros publicações independentes, sites, zines, rádios, revistas, projetos culturais, eventos, ações e intervenções culturais e sociais. Participação com Hqs em exposições pelo Brasil, Argentina e Turquia em parceria com a ilustradora Fabi Menassi, também em parceria participou das coletâneas de quadrinhos AQC 100 Vezes e Só Mulherada, idealizou a arte da capa do livro do poeta português Carlos Costa chamado Ensaio em outubro.

Fabi Menassi, nascida em São Paulo, Brasil. Formada em Construção Civil e Licenciada em Artes Visuais. Constrói seu caminho pessoal como artista educadora em escolas do ensino público do Estado de São Paulo assim como em iniciativas autogestionadas (Afro Escola Laboratório Urbano, Santo André-SP e Fanzinada). Além disso, desenvolveu de forma autônoma e muitas em parcerias com outras artistas criações nas linguagens artísticas: quadrinhos, poesias, vídeos documentários, web rádio experimentais. Seus desenhos foram expostos em diversos salões de humor, de artes gráficas (Brasil, Argentina e Turquia) e editados em vários fanzines.

Gazy Andraus é professor na graduação da FIG-UNIMESP; membro dos Grupos de Pesquisa Observatório de HQ (USP), Interculturalidade e Poéticas da Fronteira (UFU), INTERESPE (PUC) e Criação e Ciberarte (UFG). Licenciado em Artes (FAAP), mestrado em Artes Visuais (UNESP) e doutorado em Ciências da Comunicação (USP). Sua tese “As Histórias em Quadrinhos como informação imagética integrada ao ensino universitário (USP, 2006) ganhou o prêmio como melhor tese de 2006 pelo HQMIXem2007. É também autor e pesquisador de fanzines e HQs de temática fantástico-filosóficas, com participações em zines e livros teóricos e com publicações de suas HQs, organizando eventos e apresentando artigos em congressos nacionais e internacionais. Algumas de suas auto-edições: Homo Eternus, Convergência, Fraterimagene (Prêmio Melhor Fanzine e Troféu HQ-MIX, conquistados pelo fanzine-revista “MATRIX” do qual foi co-fundador, conselheiro editorial e colaborador-, na 1ª Bienal Internacional de HQ, no Rio de Janeiro/RJ e em São Paulo/SP, respectivamente, em1991). (yzagandraus@gmail.com)

Fonte: Acervo Edson Rontani Jr.



Texto:  Fábio Bragança


Exposição

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