
22 DE MARÇO DE 2017
Nesta quarta-feira, Prefeitura e Semae anunciaram o início das obras da segunda etapa do projeto de expansão da Estação de Tratamento de Água Capim Fino.
Vereadores participaram, na manhã desta quarta-feira (22), Dia Mundial da Água, de atividade em comemoração à Semana da Água, realizada no auditório do Senai "Mário Henrique Simonsen", no Jardim Primavera. Estiveram presentes Aldisa Marques, o Paraná (PPS), Isac Souza (PTB), Nancy Thame (PSDB), Pedro Kawai (PSDB), Osvaldo Schiavolin, o Tozão (PSDB), e Wagner Oliveira (PHS).
No evento, a Prefeitura e o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) anunciaram o início das obras da segunda etapa do projeto de expansão da Estação de Tratamento de Água Capim Fino, que terá capacidade para atender o crescimento da população e o aumento da demanda até 2025.
Com previsão de término em 2018, as melhorias aumentarão a quantidade de água tratada do rio Corumbataí dos atuais 1,8 mil litros de água por segundo para 2 mil litros de água por segundo.
O investimento nessa etapa é de R$ 7,3 milhões e os recursos serão financiados pelo governo federal, por meio do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) I e II. Além do anúncio das obras, ocorreu também a apresentação dos projetos sociais desenvolvidos pelo Semae.
"A água é primordial para a saúde e o bem-estar do ser humano. O investimento na captação e no tratamento traz benefícios para todos nós, cidadãos", comentou Pedro Kawai.
Já Nancy Thame destacou que toda ação voltada à preservação e proteção do meio ambiente "é de extrema importância". "A preservação da água é uma questão ampla, que envolve vários setores, tanto da esfera pública como da privada. Como gestora ambiental, tenho levantado bastante questões como a escassez hídrica, a preservação das nascentes, os corredores ecológicos e outras ações que são necessárias para o desenvolvimento sustentável", afirmou.
Nancy disse ainda que, para combater a escassez hídrica, é necessária a conservação da biodiversidade. "Se nossos rios não tiverem proteção, podemos ter prejuízos sérios, como escassez de água (redução de nascentes, córregos e rios), erosão das margens (causando assoreamento), perda da qualidade da água e perda dos corredores naturais, que possibilitam que as espécies, tanto da flora quanto da fauna, possam se deslocar, reproduzir e garantir a biodiversidade", salientou.