As escolas públicas municipais poderão ter o chamado "botão do pânico", dispositivo eletrônico a ser instalado para socorro em casos de emergência. A obrigatoriedade de instalação está prevista no projeto de lei 68/2023, apresentado no primeiro semestre pelo vereador Paulo Campos (Podemos). O parlamentar comentou sobre a propositura no programa Primeiro Tempo, exibido ao vivo pela TV Câmara no Plenário Francisco Antonio Coelho, antes da 39ª Reunião Ordinária, nesta segunda-feira (3).

O parlamentar apresentou o projeto de lei depois do registro de alguns casos de violência nas escolas de todo o país, incluindo em Piracicaba. O projeto segue em tramitação nas comissões da Casa. "Trouxemos esse projeto de Santa Bárbara d´Oeste. Tramitou lá numa rapidez muito grande, levando em consideração a vulnerabilidade nas escolas. É importante para a segurança das crianças, professores e pais. Estamos ansiosos para que o projeto tramite rápido pelas comissões", disse.

O vereador abriu a conversa comentando sobre audiência pública realizada no final de julho, entre representantes da empresa Mirante e do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), em que foi discutido despejo de esgoto a céu aberto em alguns bairros. "De lá para cá não houve nenhum avanço. Contudo, estamos cobrando ainda o que foi objeto de discussão, para que possa futuramente fazer os encaminhamentos necessários", declarou.

Na área da Saúde, o parlamentar pretendia realizar uma audiência pública na Casa para discutir a transferência de endereço da UBS (Unidade Básica de Saúde) Centro, localizada no Jardim Europa. No entanto, a discussão foi transferida pois na véspera houve troca do chefe da pasta. "A região central absorve uma demanda muito grande, em um espaço físico bastante comprometido", lembrou ele, que pretende realizar a audiência em outra ocasião, reapresentando um requerimento para apreciação do plenário.