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05 DE OUTUBRO DE 2021

Vereador cobra maior fiscalização da PPP do lixo em Piracicaba


A parceria público-privada da concessão do serviço de coleta e remoção do lixo na cidade foi o tema da fala do vereador Zezinho Pereira durante a 36ª reunião ordinária



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução

Zezinho Pereira em discurso na tribuna durante a 36ª reunião ordinária de 2021 da Câmara Municipal de Piracicaba, realizada na noite desta segunda-feira (4)






O atual contrato de parceria público-privada (PPP) para a coleta, remoção e destinação do lixo na cidade de Piracicaba foi o tema de discurso na tribuna do vereador Zezinho Pereira (DEM) durante a 36ª reunião ordinária de 2021 da Câmara Municipal de Piracicaba, realizada na noite de ontem, segunda-feira (4), no plenário "Francisco Antônio Coelho".

O parlamentar pediu maior atenção aos preços e à qualidade dos serviços atualmente prestados pela concessionária dos serviços na cidade: "o vereador que me antecedeu, o Camolesi, mostrou o vídeo da sujeira que está em frente ao Cemitério da Saudade, é lamentável pelo valor que se paga para a limpeza na cidade, um valor grandioso", disse Pereira. 

Neste sentido, ele questionou se há, juridicamente, alguma medida cabível por parte da Câmara que possibilite aos parlamentares aferirem e acompanharem com maior precisão os reais volumes de lixo coletados em Piracicaba, bem como os respectivos valores pagos: "eu gostaria de deixar um registro e um pedido. Eu não sei se pode, juridicamente, mas a gente precisava analisar isso com carinho, se a Câmara não poderia contratar uma empresa para fazer uma investigação nas medições, e não só dessa empresa, mas de outras também". 

Segundo Zezinho Pereira, os valores atualmente pagos pelo serviço de coleta do lixo seriam altos pois, no contrato entre a prefeitura e a concessionária, haveria a previsão de que, ao término do mesmo, os equipamentos e espaços atualmente utilizados passariam a compor o patrimônio municipal: "eu não sei se aumentou, ou diminuiu. Eu só sei que o valor é grande, e eu gostaria de saber o porquê é que se paga tão caro para coletar o nosso lixo? Porque é uma PPP que, futuramente, os equipamentos passariam para a prefeitura, que passaria a ser dona daquilo. Mas dona do quê? De uma sucata, de um ferro-velho e também de um aterro saturado, que não vai mais poder por lixo", questionou o parlamentar. 

Ele defendeu, ainda, a necessidade de uma fiscalização mais atenta dos pagamentos de todos os encargos trabalhistas dos contratos do Executivo, evitando-se possíveis futuras ações na Justiça que, de alguma forma, possam vir a onerar os cofres públicos:  "será que os funcionários estão recebendo, será que estão depositando o fundo de garantia deles? Será que as coisas deles estão 'redondinhas'? Se não tiver, vai ter passivo para a Prefeitura pagar, pois ela é parte daquilo. Eu só gostaria de deixar, para não dizer que não falei, para que amanhã ou depois não venha um monte de funcionário na porta dessa Casa aqui e cobrar a nossa atitude. E nós estamos aqui fazendo o nosso trabalho", concluiu o parlamentar.  



Texto:  Fabio de Lima Alvarez - MTB 88.212
Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Legislativo Zezinho Pereira

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