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14 DE MARÇO DE 2014

Trevisan Jr. quer pagamento de adicional na Guarda Civil


Vereador entrou com pedido de Inquérito Civil no Ministério Público para apurar falta de pagamento do adicional de periculosidade



EM PIRACICABA (SP)  

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O vereador Laércio Trevisan Jr. (PR) entrou com pedido de Inquérito Civil na Procuradoria do Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15a Região – Campinas e no Ministério Público Estadual (MPE) com o intuito de investir e, desta forma, solicitar pagamento de adicional de periculosidade aos servidores públicos municipais ligados à Guarda Civil (GCM) de Piracicaba.

A decisão de encaminhar ao MPT e ao MPE, de acordo com o vereador Trevisan Jr., surgiu após receber resposta a requerimento aprovado na Câmara de Vereadores de Piracicaba, pela qual a Prefeitura Municipal alegava ser “descabido” o referido pagamento. Desta forma, o vereador pede a abertura de inquérito ao promotor João Carlos de Azevedo Camargo (MPT) e à procuradora-chefe Catharina Von Zuben (MPE). 

No ofício encaminhado aos MPT e MPE, o vereador Laércio Trevisan Jr. cita a Lei Federal 12.740/2012 que garante o adicional de 30% de periculosidade. O benefício é regulamentado pela Portaria NR 16, de 2 de dezembro de 2013, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ainda assim, o legislador lembra que o Estatuto da Guarda Civil também garante o benefício.

“Verifico como legislador e fiscalizador dos atos da Administração Pública, no uso de minhas prerrogativas, que é inconcebível estas alegações (da Prefeitura)”, acrescenta o vereador no oficio. 

Trevisan Jr. argumenta, ainda, que o benefício deve ser pago integralmente ao servidor em efetivo exercício das funções, “salvo nos casos de afastamento previsto em lei, quando será pago proporcionalmente”, observa. Ele acrescenta que a gratificação deverá ser incorporada aos vencimentos na aposentadoria, “desde que o mesmo não tenha praticado nenhuma afastamento das funções específicas nos 48 meses anteriores ao pedido de aposentadoria.” 

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Piracicaba conta, atualmente, com 434 servidores. O vereador pede que no inquérito também sejam observados os direitos tanto daqueles contratados em regime de CLT (34) quanto de quem atua no chamado Regime de Estatutário (400).



Texto:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337


Legislativo Laércio Trevisan Jr

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