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04 DE NOVEMBRO DE 2020

Trabalho coletivo é base da atuação do LabHacker, diz representante


Diego Cavalcanti falou sobre os sete anos de trabalho do LabHacker durante a live do Parlamento Aberto desta terça-feira (3)



EM PIRACICABA (SP)  

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Diego Cavalcanti é agente legislativo e representante do LabHacker





Com a intenção de estimular a transparência pública e a participação popular, o LabHacker foi criado, em 2013, na Câmara dos Deputados, para elaborar novas ferramentas e aproximar a população das atividades do Legislativo. Diego Cavalcanti, representante do LabHacker, contou a história do laboratório na live desta terça-feira (3), destacando os aprendizados adquiridos durante os sete anos de atuação da iniciativa.

De acordo com Diego, durante a trajetória do LabHacker, a contribuição de outros setores da Câmara dos Deputados com as ideias do laboratório foi fundamental para a efetivação dos projetos. “Você pode dar uma solução, mas tem que interagir com as pessoas que estão passando por aquela situação”, comentou.

Para o agente legislativo, essa união possibilita o cumprimento dos cinco eixos que norteiam o LabHacker: transparência, participação popular, colaboração, experimentação e inspiração. Além da interação com os setores da Casa, Diego também enfatizou a importância do compartilhamento de ideias com outros labhackers e instituições do Legislativo. “Todo mundo tem que aprender e todos têm condições de compartilhar o aprendizado”, disse o agente.

A ideia de criar um laboratório para discutir propostas de ferramentas voltadas à tecnologia surgiu durante a Maratona Hacker, evento que buscava debater, com hackers e ativistas, ideias de aplicativos que poderiam ser implementados na Câmara dos Deputados. A experiência da atividade estimulou a criar um espaço permanente para a discussão de projetos com este teor.

A Câmara dos Deputados foi o primeiro órgão público a integrar um laboratório de ideias em sua estrutura.  A implementação do LabHacker estimulou outras instituições públicas a desenvolver projetos similares, voltados à transparência e participação popular.

Dentre as ferramentas desenvolvidas pelo laboratório, Diego citou o projeto Plenário Fácil, que cria uma linha do tempo com imagens, fotos e vídeos sobre as votações no Plenário, com a intenção de facilitar o acompanhamento das atividades dos parlamentares para a população. Ele também mencionou o WikiLegis, plataforma que possibilita que a população comente e aponte mudanças para projetos de lei dos deputados.

O LabHacker também participou de discussões que visavam a elaboração de normas legislativas voltadas a participação popular.

Em relação aos aprendizados obtidos durante os sete anos de atuação, Diego também apontou a capacidade de diferenciar projetos viáveis de ideias que não se encaixavam com a proposta do laboratório. Segundo Diego, as experiências possibilitaram o amadurecimento da equipe e do LabHacker.

ACESSE O CONTEÚDO - As lives do programa Parlamento Aberto são realizadas no perfil do Instagram, que pode ser acessado em @parlamento_aberto.

As entrevistas também podem ser conferidas no canal do YouTube do Departamento de Comunicação da Câmara de Vereadores de Piracicaba e, ainda, no podcast produzido pela Rádio Câmara Web.

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Texto:  Larissa Souza


Parlamento Aberto

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