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21 DE JUNHO DE 2016

Riscos ao soltar pipas marcam segundo dia de semana educativa


Semana Pipas sem Mortes teve continuação nesta terça-feira, com a participação de 75 alunos da Escola Municipal André Franco Montoro



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Larissa Nunes (1 de 7) Salvar imagem em alta resolução

Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes

Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes
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Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes

Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes
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Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes

Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes
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Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes

Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes
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Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes

Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes
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Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes

Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes
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Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes

Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes
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Ação debateu o uso correto de soltar pipas sem acidentes



As férias escolares estão chegando e, com elas, o momento é propício para descanso ou diversão.

Diversão que pode ser entendida como viagens, jogos com bolas, tabuleiros ou até mesmo a preferida das criançadas e adolescentes: soltar pipas. Esta prática aumenta consideravelmente nesta época e leva muitos de seus adeptos para o campo, praças ou áreas verdes.

Mas, para quem solta ou assiste, é necessário adotar alguns cuidados para evitar possíveis acidentes que, dependendo da gravidade, podem levar à morte. “Alertamos para que as pessoas evitem lugares que contenham fiação elétrica, subir em lajes para empiná-las e sempre ter a supervisão de um adulto para ter segurança e que não coloquem o risco do usuário ou de terceiros”, alertou Eloi Martins Junior, sargento do 16º Grupamento de Bombeiros, que participou do segundo dia da Semana Educativa Pipas sem Mortes.

A ação ocorreu por duas horas, na manhã desta quinta-feira (16), no Salão Nobre Helly de Campos Melges, com participação de 75 alunos da Escola Municipal André Franco Montoro, do Residencial Santo Antônio. 

O projeto foi instituído em 1998, por iniciativa do ex-vereador e atual diretor do Departamento de Cerimonial, Ademar Luciano Junior. Atualmente o evento, que segue durante toda a semana, é comandado pelo vereador João Manoel dos Santos (PTB), em parceria com a Selam (Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Atividades Motoras), o Corpo de Bombeiros e a CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz). As atividades serão encerradas nesta sexta-feira (24), com a tradicional revoada de pipas, na Parque da Rua do Porto João Herrmann Neto. 

“Com a aproximação das férias preparamos nossas crianças para que possam utilizar a pipas como instrumento de lazer. E com a realização deste trabalho tivemos uma redução considerada de acidentes envolvendo pipas”, disse o parlamentar, que enalteceu a participação dos alunos durante a execução do projeto. “Quando mostram imagens, vídeos com muita competência, eles aprendem e querem participar. Este é um saldo positivo”, completou o parlamentar. 

“Com esse projeto, os alunos têm a real clareza dos perigos que essa brincadeira causa”, disse a professora Neusa Foltran. “Achei muito legal, nunca participei deste tipo de aula. Aprendi que não pode usar pipas com linhas cortantes e perto de fios de energia”, comentou o pequeno Wesley Willian Nascimento, de 9 anos. 

CEROL -- Outro risco apresentado pelo sargento Martins Jr. é a linha cortante das pipas pelo uso de cerol, nome atribuído a uma mistura de cola com vidro moído. O seu uso ou a comercialização são proibidos conforme um projeto de lei sancionado em 2006, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).  Aos que desrespeitarem esta lei será imposta multa de cinco UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), sem prejuízo da responsabilidade penal. Em parágrafo único, a lei cita que os pais serão os responsáveis caso o infrator for menor de idade. 

Martins Junior salienta que as maiores vítimas das linhas de cerol são os motociclistas ou ciclistas. Neste caso, a região do pescoço é a parte do corpo que entra em contato com o fio, ocasionando pequenos cortes ou até decapitação do membro. “Estaticamente o índice de acidentes diminuiu muito em Piracicaba, zerar este índice é uma utopia”, salientou o sargento.

BAIRROS MAIS AFETADOS -- Os bairros mais afastados da região central do município ou com menor infra-estrutura são os que possuem maior índice de interrupções de energia elétrica devido ao enrosco de pipas nos fios elétricos, informou Alfredo Bergman, técnico em segurança do trabalho da CPFL.

Bergman instruiu as crianças a não retirarem as pipas enroscadas na fiação elétrica. "Compre outra, que é muito barato e custa cerca de R$ 1,30”, orientou.

Aos alunos, ele também deu algumas dicas de como soltar pipa corretamente, segundo os “10 Mandamentos do Pipeiro”, como soltar pipa sem rabiola e em caso de chuvas e não utilizar papel-alumínio, entre outros. Após um longo período de explicação, Bergman finalizou com a seguinte afirmação: “Empinar pipa é brincar de voar, mas com segurança”.



Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Segurança João Manoel

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