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10 DE SETEMBRO DE 2021

Requerimento pede providências sobre pontos de vazamento de água


Em plena crise hídrica, vereador Paulo Campos questionou o Semae sobre vazamentos de água, segundo ele, sem retorno



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Guilherme Leite - MTB 21.401 Salvar imagem em alta resolução





A crise hídrica que o país enfrenta foi um dos temas abordados pelo vereador Paulo Campos (Podemos) durante a 29ª reunião ordinária, realizada nesta quinta-feira (9). Ele comentou que tem cobrado providências do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) "sobre inúmeros pontos de vazamento de água na cidade". "Essa é uma crise hídrica que não passamos há mais de 90 anos. Cobramos por meio de requerimento e Whatsapp, sem  resposta", afirmou.

Paulo Campos citou o exemplo de um vazamento de água na região do Jardim Gloria que, segundo ele, ocorre há três meses. "Já cobrei o Semae por requerimento e não tive resposta. Fica o recado para o Semae, que não responde aos vereadores. Quando o requerimento é aprovado, pedem dilação de prazo. Pois bem, agora vai ser tudo via requerimento. Uma vez aprovado, vai ter prazo de 15 dias para responder e que não peçam prorrogação", finalizou.

IPTU - Paulo Campos também falou sobre o IPTU cobrado na zona rural da cidade. Ele contou que esteve em um pesqueiro no Pau Queimado. "Ele emprega 50 pessoas, funciona 24 horas por dia, e veio um projeto da administração anterior que taxou o pequeno proprietário rural, ele paga R$ 120 mil", disse.

Em aparte, o vereador Zezinho Pereira (DEM) disse que recentemente viu um decreto para proibir agropecuária dentro do perímetro urbano. "Se você tem uma chácara no perímetro urbano, não pode criar galinha. Isso é para não pedir a isenção do IPTU", afirmou.

Segundo Paulo Campos, esse decreto foi aprovado na administração passada. "Hoje tem que pagar um valor exorbitante e não dá para sobreviver, Isso vai gerar um prejuízo muito grande para os produtores rurais, É importante ressaltar que talvez exista a possibilidade de conversar com a atual administração para tentar mudar essa lei, ver a possibilidade de um valor pequeno ou não pagar esse valor.

Também em aparte, a vereadora Sílvia Morales (PV), do mandato coletivo A Cidade é Sua afirmou que "a extensão do perímetro urbano dos últimos anos engoliu os pequenos proprietários". "Eles podem comprovar que se tem produção rural, podem pagar o ITR e não o IPTU", disse.

Trevisan Junior (PL) também citou um exemplo. "Próximo ao Bongue, um alqueire e pouco, veio IPTU de R$ 35 mil, É o que aconteceu na administração passada. Tem um PL (Projeto de Lei) de minha autoria parado aqui na casa que revoga isso e que não andou até agora. Peço à mesa que busque isso e coloque em pauta", finalizou.

 



Texto:  Rebeca Paroli Makhoul - MTB 25.992
Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583
Revisão:  Rebeca Paroli Makhoul - MTB 25.992


Legislativo Paulo Campos

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