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02 DE ABRIL DE 2009

Recurso contra o diploma é retirado da pauta do STF


Ainda não foi desta vez. O recurso contra o diploma foi retirado da pauta de votações do Supremo Tribunal Federal (STF), presidido pelo Ministro Gilmar Mendes. Pros (...)



EM PIRACICABA (SP)  

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Ainda não foi desta vez. O recurso contra o diploma foi retirado da pauta de votações do Supremo Tribunal Federal (STF), presidido pelo Ministro Gilmar Mendes. Prossegue no plenário a apreciação da Adin contra a Lei de Imprensa. O Ato Público Nacional continua. A Executiva da FENAJ e a Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma vão se reunir para traçar novas estratégias de continuidade do movimento.


O ato em Brasília contou com a participação de delegação especial de Piracicaba, formada basicamente por alunos do Curso de Comunicação da Unimep, na lotação de um ônibus, em parceria com a Regional Piracicaba, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. A Câmara de Vereadores de Piracicaba, principalmente por intermédio dos gabinetes dos vereadores Walter Ferreira da Silva, o Pira (PPS), José Antonio Fernandes Paiva (PT) e José Pedro Leite da Sailva (PR), também reforçam a luta em prol dos jornalistas brasileiros. 


Às 16h45 desta quarta-feira (1º/04) a coordenação do movimento foi informada que, a pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do RE 511961, ministro Gilmar Mendes, o advogado que representa a FENAJ e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na ação foi oficialmente comunicado da retirada do tema da pauta. Não foi divulgada nova data para julgamento do recurso contra o diploma. Quanto à lei de imprensa, o plenário do Supremo deve continar a apreciação da matéria no próximo dia 15 de abril.


Dirigentes da campanha continuaram no plenário do STF acompanhando a votação da Adin contra a Lei de Imprensa. "Após o Ato Nacional a Executiva da FENAJ e a Coordenação da Campanha vão definir novas ações, mas desde já a orientação é para que a movimentação nos estados e os preparativos para o Dia do Jornalista, 7 de abril, prossigam", disse o diretor da FENAJ Luiz Spada.

 

Tropa de choque vigia manifestantes

 
Faixas, cartazes, apitaço e palavras de ordem formaram o cenário do Ato Nacional em Defesa do Diploma. O movimento próximo ao STF foi vigiado por policiais da ROTAM, a tropa de choque de Brasília.


Uma cerca de arame impediu uma maior aproximação dos integrantes do movimento. Em função da cerca que impediu a aproximação ao prédio do STF, a concentração se deu do outro lado da rua. Depois o movimento deslocou-se para uma área lateral onde pode ser observado do Plenário pelos 11 ministros.


A organização do movimento buscou assegurar o acompanhamento de representantes de todas as delegações no Plenário, mas as vagas são limitadas. No credenciamento, todos são obrigados a retirar bottons e adesivos, impedidos de entrar com cartazes e faixas e orientados sobre procedimentos.


Fonte: FENAJ

 

 

Se continuar gratuito na web, jornalismo vai morrer, diz Estadão
31/03/09


 

O diretor de conteúdo do Estadão, Ricardo Gandour, defendeu nesta segunda-feira (30) a cobrança por conteúdos de sites jornalísticos. As declarações foram feitas durante um seminário na sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

Para Gandour, o fechamento dos conteúdos ajudará as empresas jornalísticas a sobreviverem diante das mudanças causadas por novas tecnologias. “Todos os jornais devem fechar o conteúdo gratuito e passar a cobrar. Senão, será a morte do jornalismo”, completou em declaração ao Comunique-se.

Contrário à opinião de Gandour, Rodolfo Fernandes, diretor de Redação do O Globo, avalia que os jornais não precisam de "salvação". “Quero ver alguém convencer o meu filho a pagar por uma informação que ele foi acostumado a ter de graça”, brincou ao portal.

Fernandes acredita que a internet deve ser vista com uma oportunidade para o crescimento do número de leitores. Mesmo assim, ele admite que as receitas do jornal impresso ainda sustentam as operações online. “A Internet não é rentável até agora. Ela, sozinha, não se sustenta. Existe uma defasagem entre o que a Internet traz de audiência e o que ela traz de receita”, afirma.

Gandour ainda afirmou que a credibilidade dos veículos tem sido afetada pela crise do modelo de negócio. Por causa da queda nas receitas, os jornais tiveram que cortar custos, o que estaria refletindo na qualidade das notícias. “Para reduzir os custos, nós temos menos correspondentes, menos viagens... O jornalismo está ameaçado e a credibilidade está em queda”, afirma.


Fonte: Comunique-se


Fotos, pesquisa e texto: Martim Vieira Mtb 21.939

 



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


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