A unidade do Programa Saúde da Família (PSF) do bairro Campestre recebeu a segunda visita do vereador Gilmar Rotta (PMDB) em menos de um ano. Chamado pelos moradores do bairro, ele constatou os problemas que ainda prejudicam os pacientes atendidos na unidade.

Atualmente, são atendidas cerca de 1100 famílias no PSF que tem estrutura comprometida. Já na entrada, na parte externa, pode se perceber falhas grandes na cobertura que deveria proteger os pacientes da chuva e do calor. Ainda do lado de fora, há um bebedouro com vazamento que já havia sido fotografado e notificado pelo vereador em janeiro deste ano, e que agora tem rachaduras e áreas de mofo maiores quando comparadas à primeira visita. 

Em uma sala acoplada ao PSF, onde acontecem consultas, a mobília antiga dificulta os trabalhos dos médicos e enfermeiras: numa maca com desnível, tem apoio improvisado para que o atendimento possa ser feito. Do lado de dentro da unidade, os problemas continuam. São banheiros sem acessibilidade para deficientes físicos, mofo e infiltração nas paredes (inclusive nos consultórios). “As pessoas colhem exame num ambiente contaminado”, observa Marcelo Pardi, médico PSF, lembrando do forte cheiro de esgoto com o qual os funcionários tem de conviver. 

Antes de se tornar PSF, o prédio abrigava uma escola infantil, e por isso é possível observar lousas sem uso ainda acopladas à parede em salas sem utilidade. Nas paredes: rachaduras, fios a mostra e mofo estão por toda parte. O vereador Gilmar Rotta protocolou pedido de reforma geral da unidade às autoridades municipais pela indicação 515 e requerimento 1181. 

“Do jeito que está não dá para continuar. A reforma precisa ser ampla, se não, geral”, ressalta Gilmar Rotta, se comprometendo a procurar posições concretas de ações no PSF, que já tem 13 anos de funcionamento e tem de atender também o bairro Costa Rica.