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25 DE OUTUBRO DE 2013

Profissionais da saúde não foram consultados sobre construção do HR


Os médicos Osmar Antônio Gaiotto Junior, João Amaurício Pauli e Renato Françoso Filho estiveram na Câmara para falar sobre saúde pública



EM PIRACICABA (SP)  

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Os médicos Osmar Antônio Gaiotto Junior (Associação Paulista de Medicina – Regional de Piracicaba), João Amaurício Pauli (Sindicato dos Médicos de Campinas e Região – Sede de Piracicaba) e Renato Françoso Filho (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo – Delegacia de Piracicaba) estiveram na Câmara de Vereadores nesta quinta-feira, 24, para falar sobre saúde pública e fazerem uma exposição sobre o Hospital Regional. O pequeno expediente foi suspenso por 60 minutos a pedido do vereador Carlos Gomes da Silva (PP). Na oportunidade os médicos afirmaram que não foram consultados enquanto entidade sobre a construção do Hospital Regional.

Após as falas dos profissionais de saúde, o líder da bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara, José Antonio Fernandes Paiva destacou que as entidades e os profissionais da saúde não foram consultados sobre os R$ 60 milhões de custeio já investidos pelo município no Hospital Regional e retirado da atenção básica da saúde no munícipio. Paiva também parabenizou o vereador Carlos Gomes da Silva pela inédita iniciativa de trazer profissionais da saúde para debater sobre o assunto.

Paiva afirmou em sua fala que o ex-secretário de saúde do governo Barjas Negri (PSDB), Fernando Cárdenas nunca compareceu à Casa de Leis para detalhar aos vereadores a situação da saúde em nosso município e que na primeira vez que secretário de saúde Pedro Mello foi convidado compareceu para participar dos debates.

O líder da bancada do PT disse que o atual Secretário de Saúde, Pedro Mello já demonstra diferença em fazer gestão. “Quem escreveu para o ex-secretário Cárdenas deve se aprofundar no debate”, em alusão a carta ao leitor publicada esta semana no Jornal de Piracicaba. No entanto para Paiva ficam as dúvidas quanto ao Hospital Regional. “Porque se tinha o terreno doado em 1992, por que não usamos? Porque o Estado construiu em Sumaré um Hospital Estadual sem tirar dinheiro até atenção básica do município e Piracicaba precisou investir R$ 60 milhões do bolso para depois ceder ao Estado? Indagou.



Texto:  Assessoria parlamentar


Saúde José Paiva

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