Diagnóstico e Tratamento da Doença de Parkinson – Verdades e Equívocos foi o tema da palestra ministrada pela professora doutora Elizabeth Quagliato na noite de hoje (13), no salão nobre da Câmara de Vereadores. O evento é parte da programação de 2009 do Fórum Municipal Permanente da Pessoa com Deficiência, instituído por iniciativa do vereador André Gustavo Bandeira (PSDB).

Bandeira abriu a palestra lembrando que o Fórum é um espaço aberto a toda a comunidade, criado para fomentar o compartilhamento de ideias e experiências que contribuam para a melhoria na qualidade de vida da população. “Essa é a nossa busca, promover a saúde não só para pessoas com deficiência, mas para todos”, disse o vereador.

Abordando o diagnóstico e o tratamento da doença de Parkinson, a palestrante falou sobre as possibilidades oferecidas atualmente pela medicina aos pacientes e a ação das diversas medicações utilizadas na desaceleração das sequelas degenerativas.

Assistiram à palestra o presidente da regional de Piracicaba da Associação Paulista de Medicina, Eduardo Rebeis e a presidente da Associação Brasil-Parkinson Núcleo Piracicaba, Maria Lúcia Pianelli Sant’Anna, além de médicos, estudantes, pacientes e familiares.

Parkinson

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa, provocada pela morte de células nervosas de uma região do cérebro chamada substância negra. Essas células são responsáveis pela produção de dopamina, cuja falta afeta diretamente os movimentos do portador da doença. Apesar de atingir mais frequentemente pessoas na faixa etária acima de 50 anos, ela vem sendo diagnosticada em pacientes mais jovens, como o ator americano Michael J. Fox.

Ainda não há exame que comprove a moléstia, por isso o exame clínico realizado pelo médico representa o modo mais seguro de diagnosticá-la. Os sintomas comuns são tremores, geralmente nas mãos, com predominância em um lado do corpo, rigidez muscular, dificuldades para falar, andar e escrever.

Acredita-se que haja uma multiplicidade de causas que desencadeiam a doença, como fatores genéticos e ambientais. Ainda não há cura para o Parkinson, mas existem tratamentos que ajudam a frear a sua progressão e minimizar os sintomas. Os mais utilizados são medicamentos que compensam a falta de dopamina no cérebro e, nos casos mais avançados, são realizadas cirurgias cerebrais.

É importante que o parkisoniano tenha acompanhamento fisioterápico, fonoaudiológico, que faça terapia ocupacional e participe do convívio social, buscando ter uma melhor qualidade de vida.

Fonte: Associação Brasil-Parkinson Núcleo Piracicaba (Associação Colibri)

Fórum

O Fórum Municipal Permanente da Pessoa com Deficiência está regulamentado pelos decretos legislativos nº 08 de 27 de abril de 2006 e nº 24 de 2 de outubro de 2006, ambos de autoria do vereador André Gustavo Bandeira.

O Fórum tem como objetivos debater temas relacionados com os direitos das pessoas com deficiência, como acessibilidade, transporte, educação e mercado de trabalho; promover avanços através da troca de experiências e idéias e abrir espaço aos profissionais de saúde para a apresentação de inovações que contribuam para a conquista da cidadania das pessoas com deficiência e outras moléstias.

Ademir Barbosa – MTb 54.006
Fotos: Fabrice Desmonts – MTb 22.946