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09 DE SETEMBRO DE 2022

Piso da enfermagem: Vereador critica setor privado e STF por liminar


Anilton Rissato levou o tema à tribuna, na reunião ordinária desta quinta-feira.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Guilherme Leite - MTB 21.401 Salvar imagem em alta resolução

Anilton Rissato ocupou a tribuna na reunião ordinária desta quinta-feira






Ao ocupar a tribuna, durante a 40ª reunião ordinária, nesta quinta-feira (8), o vereador Anilton Rissato classificou como "piada de mau gosto" a liminar, concedida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso, que suspendeu a aplicação do piso salarial nacional da enfermagem, após questionamento apresentado pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços.

A emenda constitucional 124/2022, promulgada em julho, eleva o piso a R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras. Anilton Rissato questionou o argumento da CNSaúde de que, por existirem mais de 2,5 milhões de enfermeiros no país, os novos valores impactarão a receita das empresas privadas que atuam na saúde.

O vereador usou números do Dieese para rebater a entidade, os quais apontam que, desses 2,5 milhões de enfermeiros, somente 1,070 milhão é que estão na ativa. "Então a justificativa é mentirosa", disse o parlamentar, acrescentando que as empresas privadas tiveram em 2021 lucro de US$ 4 bilhões.

"A gente vê que eles não estão nem um pouco preocupados com a enfermagem, uma categoria que ficou dois intensos anos na frente de batalha da Covid-19", afirmou Anilton Rissato, que classificou a atuação dos profissionais como "excelente" e declarou "apoio à classe da enfermagem".



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918
Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583
Imagens de TV:  TV Câmara


Legislativo Anilton Rissato

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