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15 DE FEVEREIRO DE 2016

Paiva visita moradores que sofrem com as enchentes do rio Corumbataí


Parlamentar visitou bairro Vila Rios e moradores relataram problemas com as águas



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Jéssica Gaise (1 de 6) Salvar imagem em alta resolução

Paiva ouviu drama dos moradores do bairro Vila Rios

Paiva ouviu drama dos moradores do bairro Vila Rios
Foto: Jéssica Gaise (2 de 6) Salvar imagem em alta resolução

Terreno acumula água da chuva

Terreno acumula água da chuva
Foto: Jéssica Gaise (3 de 6) Salvar imagem em alta resolução

Acumulo de água parada provoca aparecimento de transmissores de doenças

Acumulo de água parada provoca aparecimento de transmissores de doenças
Foto: Jéssica Gaise (4 de 6) Salvar imagem em alta resolução

Paiva constatou problemas na Vila Rios

Paiva constatou problemas na Vila Rios
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"A assistente social disse que viria, mas não apareceu", relatou o morador

"A assistente social disse que viria, mas não apareceu", relatou o morador
Foto: Jéssica Gaise (6 de 6) Salvar imagem em alta resolução

Águas são problemas para os moradores

Águas são problemas para os moradores
Foto: Jéssica Gaise Salvar imagem em alta resolução

Paiva ouviu drama dos moradores do bairro Vila Rios



Os moradores do bairro Vila Rios sofrem com os constantes transbordamentos do rio Corumbataí e com as chuvas. Somente este ano, a região já enfrentou duas enchentes - na primeira quinzena de janeiro e no dia 6 de fevereiro. Na busca por soluções, o vereador José Antônio Fernandes Paiva (PT) visitou a rua Benedito Sidinei Novoletti, uma das vias mais atingidas, na tarde desta sexta-feira (12).

“Quando chove ficam dias com a água parada infiltrando nas paredes da minha casa e com cheiro ruim”, contou o ajudante Adilson Sidney Nogueira, 43, morador no local há três anos. Ele relatou que, após as enchentes no início do ano, contraiu leptospirose, doença transmitida pela urina do rato.

Conforme dados do Siasp (Sistema de Inundações e Alertas do Estado de São Paulo), em 16 de janeiro o rio Corumbataí atingiu 4,55 metros de profundidade. “Por enquanto estamos sossegados, mas quando chove temos que ficar em alerta”, disse a dona de casa Mariana de Souza, 33. Moradora na região há 20 anos, ela comentou o aparecimento de insetos e animais peçonhentos, como escorpião e cobras, durante os momentos de tensão. “Temos que sempre tomar conta das crianças. Colocamos galinhas para comer esses bichos, mas a última enchente matou todas”, disse Mariana.

Há duas décadas no local, o aposentado Marcos dos Reis, 63, teve a casa alagada quatro vezes. “Perdi móveis como geladeira e sofá. A assistente social disse que viria, mas não apareceu. Temos medo porque a água fica parada e traz doenças", disse Marcos. "Na chuva que deu no Carnaval nosso quintal encheu de água”, lamentou a esposa Helena Reis, 59.

Uma das alternativas encontradas por um morador da mesma rua foi colocar cartazes com pedidos de ajudas. “Quem colocou a faixa foi meu esposo e meu sogro, porque a água já estava batendo na cintura. Saí [da residência] com meu filho e minha sogra, que já teve leptospirose. Foi a primeira enchente dela. Tivemos que sair de barco. A Defesa Civil veio aqui 30 horas depois que chamamos”, relatou a dona de casa Josileide Souza, 24. 

Após a visita, o parlamentar comentou os planos para a região. “São duas medidas mais rápidas. Uma é buscar parcerias com a prefeitura ou na iniciativa privada para que as áreas alagadas sejam soterradas o mais breve possível. No segundo momento, vamos discutir a vazão da água da Vila Rios para o rio Corumbataí, pois a manilha está totalmente equivocada, está captando água do rio, se na verdade é para despejar no manancial.”



Supervisão:  Rodrigo Alves - MTB 42.583


Infraestrutura Urbana José Paiva

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