O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) solicita explicações da prefeitura sobre a falta de abastecimento de água e vazamentos no município. Os questionamentos estão presentes no requerimento 111/2015, aprovado com urgência nesta quinta-feira, 12, na 4ª reunião ordinária. 

Paiva quer saber se há racionamento ou rodízio na cidade e se existe previsão destes problemas pelo Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto). Ele questiona se o nível do rio Corumbataí permite a captação diária de água e se as estações de tratamento funcionam com a capacidade normal. Também solicita que a prefeitura informe o volume tratado diariamente, do início do ano até a data de aprovação do requerimento. 

Sobre a venda de água para o município de Saltinho pelo Semae, Paiva pede que a prefeitura informe se ela está ocorrendo, o volume entregue e se o fato causa algum desabastecimento em Piracicaba. Ainda sobre o Semae, Paiva quer que o Executivo informe se tem intenção de privatizar a autarquia. Ele cita editorial de 8 de fevereiro do jornal Gazeta de Piracicaba, sobre rumores de terceirização total e que a autarquia não atende telefonemas dos moradores que procuram o serviço para registrar reclamações. 

O requerimento do vereador traz notícias diárias publicadas nos três jornais da cidade, com relatos de moradores sobre vazamentos e desabastecimento nos bairros Centro, Vila Resende, Algodoal, Boa Esperança, Glebas Califórnia, Jardim São Paulo, Jardim Caxambu, Jardim Planalto, Jardim Terra Rica, Jardim São Francisco, Jardim Primavera, Jaraguá, Panorama, Parque dos Eucaliptos, Residencial Piracicaba 2, Recanto Água Branca, Santo Antônio, Santa Rosa, São Jorge, Vila Sônia, Vila Fátima, Vila industrial, Vila Bessi e Kobayat Líbano.

Segundo o parlamentar, desde o fim de 2014 a cidade vive com muitos casos de vazamentos e falta de água. Ele chegou a protocolar, em 23 de outubro do ano passado, requerimento solicitando informações ao presidente da autarquia, Vlamir Schiavuzzo. Em resposta, o Semae reconheceu problema com a manutenção da adutora na ETA (Estação de Tratamento de Água) do Capim Fino, em 17 de outubro. Disse ainda que não há racionamento ou previsão para falta de água.