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10 DE MAIO DE 2013

Paiva: “pobreza não é situação de polícia, mas de inclusão social”


O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba durante a reunião ordinária desta quinta-feira, 9, para defender a (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução


O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba durante a reunião ordinária desta quinta-feira, 9, para defender a luta contra a pobreza como uma “questão de inclusão social, e não situação de polícia”. Ele lembrou que no âmbito dos Conselhos Municipais de Segurança (Conseg) problemas registrados na Paulista, por exemplo, onde existe grande número de moradores de rua, já estão em discussão, “e a polícia tem dito com sabedoria que não questão de polícia, mas de política”, acrescentou o vereador.

O vereador lembrou que os lojistas daquela região que reclamam da presença de moradores de rua devem reclamar, sim, com o governo municipal, “que não consegue ter uma política (voltada ao atendimento de populações em risco social) que convença”, aponta o vereador. E ressaltou ainda que não dá para vir para a tribuna e dizer que “como vai ficar a pessoa fedendo?”, acrescentou, defendendo o posicionamento de atenção psicossocial a quem está nesta situação.

“Fizemos um debate sobre saúde mental, aquele que opta por viver na rua tem distúrbio mental, ninguém escolhe em sã consciência morar em um lar, não ter uma família, não ter roupa”, apontou o vereador, que questionou não se pode julgar ações de ajuda à população mais carente como politicagem. “As igrejas estão fazendo, estão cuidando do ser humano, toda vez que o poder público não tem capacidade para fazer, a prefeitura tem feito parceria para este atendimento.

Paiva questionou ainda a situação do Lar Escola Coração de Maria, entidade que depende do repasse do programa Bolsa-Creche, em parceria com a Prefeitura Municipal, mas que tem sofrido pela decisão da administração em diminuir o repasse. “Está deixando as irmãs com a goela roxa”, disse. Paiva aproveitou o tema para lembrar que, nesta semana, foi divulgado que 1,690 milhão de brasileiros que antes estava no Bolsa-Família abriram mão do benefício por hoje estarem empregados e ganhando acima do valor de repasse do programa do governo federal.

Texto: Erich Vallim Vicente MTb 40.337
Foto: Fabrice Desmonts MTb 22.946



Texto:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337


Legislativo José Paiva

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