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13 DE NOVEMBRO DE 2012

Paiva critica política de segurança do governo estadual


O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba, durante a reunião ordinária desta segunda-feira, 12, para critica (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Comunicação Salvar imagem em alta resolução


O vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Piracicaba, durante a reunião ordinária desta segunda-feira, 12, para criticar a política de segurança pública do Governo do Estado de São Paulo, a qual chamou de “política de governo e não política de estado”. O vereador relembrou notícias, recém publicadas na imprensa, das seguidas noites violentas na Grande São Paulo e outras cidades do estado, em que foram registradas mortes de civis e de policiais militares.

“Tanto o comandante geral da PM quanto o da Polícia Civil faziam evasivas sobre a situação caótica”, disse o vereador. Ele aproveitou a oportunidade para destacar o projeto de reengenharia dos distritos policiais em todo o Estado de São Paulo, o qual irá fechar algumas delegacias. Em Piracicaba, citou Paiva, devem ser fechados os distritos 2, 3, 6 e 7, o que, em sua visão, vai diminuir a presença da polícia na rua. “Em uma reunião reservada, foi dada a autorização para acelerar a reengenharia, após o final das eleições municipais”, disse o vereador.

O vereador do PT atribui à “responsabilidade política” em aceitar o projeto de reengenharia da Polícia Civil ao prefeito Barjas Negri, ao deputado estadual Roberto Morais (PPS) e deputado federal Antonio Carlos de Mendes Thame (PSDB). “Eles não reagem (à proposta da reengenharia)”, disse o vereador. Para ele, dentro da política de segurança do governo estadual, a falta de inteligência no combate da criminalidade acaba sendo “reposta” com ações em comunidades com exclusão social. “Daí, depois vai mandar a polícia no bairro Novo Horizonte, no Jardim Oriente, no Alvorada I e II, Cecap, Sol Nascente, Bosques do Lenheiro, Jardim Gilda”, disse.

Paiva entende que, ao finalizar a sua administração, em dezembro deste ano, o prefeito Barjas Negri “não terá entregado à população o seu maior legado”, disse, em referência à Penitenciária Masculina que está sendo construída em Piracicaba. “Num momento em que a violência no Estado de São Paulo é um estopim prestes a explodir, a cidade recebe uma penitenciária ao custo de 36 milhões de reais”, disse, novamente, atribuindo a responsabilidade política de “Barjas Negri, Roberto Morais e Mendes Thame”.

Texto: Erich Vallim Vicente MTb 40.337
Foto: Luciano Beccari MTb 42.054



Texto:  Erich Vallim Vicente - MTB 40.337


Segurança José Paiva

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