“A  escrita é útil em todos os passos da vida, quando a pessoa aprende a ler e escrever, vai para um curso superior, no momento em que está no trabalho e tem que deixar um bilhete para seu chefe ou funcionário”, comentou a professora e escritora Maria Floripes D’Avilla de Moraes, autora dos livros “Somos Oito”, “Entremuros - Memórias de um Internato Feminino” e “Rota dos Deuses - Viagem à Índia e ao Nepal” e que ministrou o curso Oficina de Escrita na Escola do Legislativo, nos dias 7, 14, 21 e 28 de maio e 4 e 11 de junho.

O curso contou com estagiários do Departamento de Comunicação, assessores e interessados no tema. Por meio de exercícios de escrita, as aulas incentivaram o aperfeiçoamento da escrita e a leitura de títulos de grande importância para a literatura brasileira e explorou o uso da criatividade na elaboração de textos.

“Os ensinamentos que a Floripes transmitiu são uma forma de comunicação valiosa, não só para a política, mas para a profissão e o dia-a-dia” disse Nancy Thame, diretora da Escola do Legislativo.

Durante as aulas, a professora abordou o significado de diferentes palavras, chavões, palavras clichês, falsos cognatos, palíndromos, curiosidades da escrita, a escrita de haikai, escrita de textos formais e gerundismo. Floripes também realizou, em todas as aulas, exercícios de escrita, de acordo com o tema da aula.

A estudante Beatriz da Silva, que participou de todos os dias da oficina, comentou: "A oficina me ajudou muito porque tinha dificuldades em escrever textos e com as dicas da aula, consegui apresentar minhas idéias de forma mais clara no texto".

Além disso, a escritora utilizou como referência para as aulas, textos de grandes escritores como Paulo Leminski, Millôr Fernandes, Ricardo Freire Xongas, Nelson Rodrigues, Alice Ruiz, Mario Quintana, Olga Savary, entre outros.

No último encontro, a palestrante apresentou uma lista de sugestões de leitura brasileira e estrangeira, com obras como Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro, de Machado de Assis, O Cortiço, de Aluísio Azevedo, A Metarmofose, de Franz Kafka, e Madame Bovary, de Gustave Flaubert.