
22 DE AGOSTO DE 2011
A vereadora Márcia Pacheco (PSDB) usou a tribuna, nesta segunda-feira, para tecer elogios ao prefeito Barjas Negri (PSDB) e homenagear a memória do ex-jogador Chicã (...)
A vereadora Márcia Pacheco (PSDB) usou a tribuna, durante reunião ordinária na noite desta segunda-feira (22), para tecer elogios ao prefeito Barjas Negri (PSDB) e homenagear a memória do ex-jogador Francisco Jesuíno Avanzi, o Chicão, que dará nome ao novo viaduto da Vila Rezende, que será inaugurado em Piracicaba no próximo sábado (27), às 10h. A obra, orçada em R$ 5,7 milhões, possui 85 metros e interligará as avenidas Rio Claro e 1º de Agosto, dinamizando o fluxo na região, pela qual passam 60 mil veículos por dia.
Márcia Pacheco citou o chefe do Executivo ao falar da entrega do viaduto. "É um prefeito visionário, muito arrojado, que já está preparando Piracicaba para os próximos 10, 15 ou 20 anos, na direção do desenvolvimento e do progresso. A cidade está crescendo com os distritos industriais e com as multinacionais que estão vindo", disse a parlamentar, que classificou Barjas Negri de "excelente administrador".
A vereadora disse que a escolha, pela Câmara, do nome do ex-jogador da seleção brasileira condiz com a importância da obra. "Fica aqui, à família do Chicão, a nossa homenagem a esse tão grande jogador de futebol, que tanto elevou o nome de Piracicaba, Brasil afora. Fica marcada na história de Piracicaba a homenagem que essa Câmara, na legislatura atual, presta a Francisco Jesuíno Avanzi, o nosso querido Chicão", destacou.
CURRÍCULO
Na tribuna, Márcia Pacheco citou algumas passagens da carreira de Chicão, que nasceu em Piracicaba, em 30 de janeiro de 1949, e morreu em São Paulo, em 8 de outubro de 2008. "Era considerado um jogador raçudo e viril, um exemplo de raça e amor à camisa. Quando jovem, trabalhava numa fábrica como aprendiz de torneiro mecânico, mas preferia jogar futebol amador. Acabou ingressando nas categorias de base do glorioso XV de Piracicaba, onde foi descoberto por Cilinho, técnico da equipe profissional, que o chamou para treinar no time principal", relatou a vereadora.
A partir daí, o atleta piracicabano teve passagens por clubes de grande torcida, como São Paulo, Atlético-MG e Santos, e integrou o elenco da seleção brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1978, na Argentina. No São Paulo, time em que atuou entre 1973 e 1979, foi vice-campeão da Copa Libertadores, em 1974, e campeão paulista, em 1975, e brasileiro, em 1977. Marcou 19 gols em 312 jogos pelo clube, tornando-se um dos grandes ídolos da torcida.
Chicão encerrou sua carreira no Mogi Mirim, aos 37 anos.
TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918
FOTO: Fabrice Desmonts / MTB 22.946