
10 DE MAIO DE 2013
O vereador Ronaldo Moschini da Silva (PPS) foi à tribuna, durante reunião ordinária na noite desta quinta-feira (9), cobrar do comando do Batalhão da Polícia Milita (...)
O vereador Ronaldo Moschini da Silva (PPS) foi à tribuna, durante reunião ordinária na noite desta quinta-feira (9), cobrar do comando do Batalhão da Polícia Militar de Piracicaba o reforço no patrulhamento em regiões afastadas do Centro da cidade. "Muitos de nós, vereadores, estamos empenhados na causa dos bairros mais periféricos, que sofrem com a falta de segurança", disse o parlamentar.
Entre as áreas mais atingidas pelo problema, segundo Moschini, estão Inhumas, Ibitiruna, Tanquinho, Ártemis, Tupi, Bartira, Santana e Santa Olímpia. "Falta um policiamento ostensivo nessa região. Por serem bairros distantes, às vezes, após o chamado, por maior que seja a atenção da Polícia Militar ou da Guarda Municipal, o tempo de resposta até a chegada a esses locais compromete a questão da segurança", afirmou.
O vereador relatou já ter pedido para o comandante da PM em Piracicaba vir à Câmara explicar as ações adotadas pela corporação para amenizar os efeitos da violência no município, mas não obteve resposta positiva. "Gostaria de solicitar ao presidente, João Manoel, que refaça o convite a ele, para que venha expor o que pode ser feito para melhorar a segurança nesses bairros, pois recebemos inúmeras ligações em nosso gabinete para que nos empenhássemos nessa causa."
HEPATITE C
Moschini aproveitou a realização, neste sábado, da campanha "Farmacêutico na Praça" ––que oferecerá exames gratuitos para a detecção de hepatite C–– para fornecer mais informações sobre a doença. "Hoje, o diagnóstico é feito com um teste rápido, apenas com uma gotinha de sangue. É o mesmo exame para verificar a taxa de glicemia. Trata-se de um teste que não é caro e está sendo cedido à população de Piracicaba nesta campanha", ressaltou.
O vereador alertou para as formas de transmissão da hepatite C ––pelo sangue, por secreções, por relações sexuais ou pelo uso de seringas contaminadas–– e as possíves consequências da doença. "Ela pode evoluir para cirrose hepática, hepatoma, câncer hepático e morte", observou Moschini, ao lembrar que, apesar de o índice de hepatite C crescer "de uma forma assustadora", a doença tem tratamento.
TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918
FOTO: Fabrice Desmonts / MTB 22.946