Representando a comunidade do bairro Tanquã e todas as entidades que a ajudam atualmente, fez uso da Tribuna Popular na Reunião Ordinária nesta segunda-feira (04/08), o Engenheiro Agrônomo e Pesquisador Cientifico, Rinaldo de Oliveira Calheiros, para falar sobre o bairro Tanquã, constituído por 28 famílias, ou seja, cerca de 130 pessoas.

De acordo com o representante do bairro, as famílias tem grande importância cultural, pois seus membros, praticam a pesca artesanal em toda a bacia do PCJ, cuja modalidade é não degradatória. "A comunidade de Tanquã é o último reduto cultural de uma atividade que foi base da indentidade cultura e de toda história de Piracicaba. Peder isso seria perder a própria identidade de Piracicaba", comenta.

Em sua fala Rinaldo Calheiros, disse que as 28 famílias sofrem de toda sorte e desamparo, sofrimento que começa na Piracema em novembro , quando essas pessoas que vivem da pesca não podem pescar, e devido a inoperância da agencia local do Ministério do Trabalho, acabem recebendo o seguro de pesca, cerca de $300, 00, em abril e maio, ficando seis meses sem renda e chegando a passar fome.

"Outro problema que as famílias vêem enfrentando é o furto das redes. Em dois meses foram cinco ocorrências. Sem rede não tem como pescar e sem pesca não tem dinheiro para o sustendo da família", comenta Calheiros.

Os moradores do Tanquã também enfrentam a falta de coleta de lixo, abastecimento de água, iluminação, escola, transporte, plano de desenvolvimento sustentável , representação política, rampa de acesso ao rio, assistência medica e social.

Segundo o representante do bairro o objetivo da visita a Câmara é pedir que o Legislativo se sensibilize e através de seus vereadores possam dar sua contribuição na promoção social e sustentabilidade a comunidade.

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Foto: Patrick Katayama