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05 DE AGOSTO DE 2010

Moção de Apelo ao governo estadual reforça qualidade de vida aos funcionários da educação


A Câmara de Vereadores de Piracicaba, na reunião ordinária de hoje (5) aprovou por unanimidade o teor da Moção Nº 093/10, de Apelo ao Governo do Estado de São Paulo (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução


A Câmara de Vereadores de Piracicaba, na reunião ordinária de hoje (5) aprovou por unanimidade o teor da Moção Nº 093/10, de Apelo ao Governo do Estado de São Paulo para que seja firmado convênio de parceria com o Governo Federal para implantação do programa de profissionalização dos funcionários administrativos da educação. A Moção está direcionada ao governador Alberto Goldman, com cópia à Diretoria da Associação dos Funcionários e Sindicatos do Estado de São Paulo – AFUSE.


Na Moção, o vereador Paiva destaca o entendimento de que a educação deve ser tratada no campo das necessidades cidadãs, bem como a valorização de seus profissionais, pais e mães de famílias responsáveis por um setor considerado um dos pilares na construção de uma sociedade justa e sem distorções sociais. A manifestação é que através desta moção seja implantado de imediato o PROFUNCIONÁRIO, programa de profissionalização dos funcionários administrativos da educação, encabeçado pelo MEC, já implementado em vários Estados do país, desde 2006.


Tal iniciativa será de fundamental importância para que os profissionais aqui citados tenham o devido reconhecimento e a capacitação necessária para que possamos ter uma Educação Pública do Estado de São Paulo de qualidade e cumpra sua função de transformação social.


A luta pela manutenção do emprego atualmente ocupa um extenso espaço nos debates que fazemos no setor do funcionalismo, na educação, em particular, que tem por excelência a tarefa de educar, a frágua é ainda maior. Setor composto por duas categorias profissionais que convivem no mesmo espaço físico, apresenta à sociedade uma escala de valores que simplesmente desconsidera uma parcela significativa de trabalhadores.


O entendimento é que estamos tratando, dos funcionários administrativos da educação, historicamente desvalorizados salarial e profissionalmente, e que sempre foram os grandes ausentes nas discussões nacionais, estaduais e municipais para a definição de uma política educacional. Este raciocínio trouxe à tona uma imperativa necessidade de mudança estrutural deste modelo, amparando propostas na organização nacional dos funcionários administrativos da educação e nas ações governamentais que resultassem em uma realidade que apontasse para o fato de que ocupação funcional não é profissão.


A implantação do programa PROFUNCIONÁRIO do Ministério da Educação impôs de maneira justa e reparatória uma ação que elevou o discurso nas questões que comprometem os funcionários administrativos da educação. Propõe a inversão da crudelíssima lógica de que o ato de educar trata-se de uma atividade restrita à sala de aula, o que resulta na certeza de que outros ambientes do universo escolar contribuem e muito na educação dos alunos e na preparação futura no comportamento em meio à sociedade.

 

Martim Vieira Mtb 21.939

Foto: Fabrice Desmonts Mtb 22.946



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Educação José Paiva

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