
11 DE AGOSTO DE 2015
Membros da CDL pediram apoio ao presidente do Legislativo, Matheus Erler (PSC), para fechar um trecho da rua Governador com o objetivo de se criar um calçadão
Presidente Matheus Erler (PSC) recebendo a diretoria da CDL
A nova diretoria da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) de Piracicaba, para o biênio 2015/2017, foi recebida nesta manhã (11) pelo presidente do Legislativo, Matheus Erler (PSC), na sala da presidência. No encontro foram discutidas ações para revitalizar a área central da cidade como o fechamento de uma parte da rua Governador Pedro de Toledo, no trecho que compreende do Mercado Municipal até a rua São José.
Reinaldo Pousa, presidente da entidade, relatou que em tempos de crise “é o comércio que sente mais”. Uma das propostas apresentadas pelo gestor é a instalação de câmeras de monitoramento “também na zona azul”. “O vereador Moschini (PPS) está com um projeto de lei que obriga os estacionamentos particulares a colocar câmeras nos pátios, porém seria interessante que essa lei fosse estendida, também, nas faixas que compreendem a zona azul, medida que dará mais segurança para o proprietário do veículo, que inclusive está pagando para estacionar”, disse Pousa.
CALÇADÃO – Os membros da CDL afirmaram que 95% da população apoia o fechamento da rua Governador Pedro de Toledo para virar calçadão, “a exemplo de Americana (SP)”, ponderou o diretor de promoções, Luiz Tarantini Os números, segundo Pousa, foram obtidos por meio “de uma pesquisa feita pela internet”.
Outro assunto abordado na reunião foi o fato de a empresa que explora a zona azul de Piracicaba levar todas as moedas, coletadas nos parquímetros, para Campinas. “O comércio está sem moedas. Nós desejamos saber qual o retorno do valor pago pelos motoristas para o próprio trânsito da cidade”, questionou Reinaldo Pousa.
O presidente da Câmara, Matheus Erler, destacou que tem aproximado o Legislativo das entidades de “forma efetiva”. Segundo o parlamentar, “já recebemos o Conespi (Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba) e fizemos várias coisas, a exemplo do alojamento para os trabalhadores da construção civil. Estamos à disposição para ouvir a todos”, frisou.
RESPOSTA – Sobre os temas apresentados, Erler disse que ninguém ficará sem resposta. “Se não houver ingerência, principalmente em relação à Prefeitura, estaremos, sim, atuando para melhorar; mas, caso haja ingerência, daí nós teremos que partir para uma conversa com as partes para chegamos a um acordo”, explicou.
Compareceram, também, à reunião os diretores da CDL Vincenzo Cusumano; Marcelo Costa de Souza, diretor jurídico; Antônio Pedro Carvalho, vice-presidente; Veimar Zaia e Gedson Luiz de Camargo.