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24 DE MAIO DE 2013

Longatto compara valores das passagens de ônibus em Piracicaba e São Paulo


Líder do governo Gabriel Ferrato (PSDB) na Câmara, o vereador José Aparecido Longatto (PSDB) foi enfático ao comparar os valores cobrados pelas passagens de ônibus (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução


Líder do governo Gabriel Ferrato (PSDB) na Câmara, o vereador José Aparecido Longatto (PSDB) foi enfático ao comparar os valores cobrados pelas passagens de ônibus em Piracicaba e São Paulo. Desde dezembro do ano passado, a tarifa em Piracicaba custa R$ 3 para quem usa o cartão TIP e R$ 3,40 para quem a adquire a bordo.

Já na capital paulista, a passagem subirá, a partir de 2 de junho, dos atuais R$ 3 para R$ 3,20 ––valor que ficou abaixo de R$ 3,40 (previstos caso se levasse em consideração a inflação do período), graças ao corte do PIS e do Cofins acertado em acordo entre os governos estadual e federal.

"A passagem de ônibus em São Paulo é R$ 3,20, apesar de contar com subsídio. Em Piracicaba, é R$ 3. Custa R$ 3,40 para o cidadão que está em qualquer ponto da cidade e não tem o cartão TIP. Mas, se fizer o cartão, que é de graça, vai pagar só R$ 3. Em São Paulo, a tarifa ia para R$ 3,40, mas tiraram o PIS e o Cofins para fazer R$ 3,20. É muito dinheiro, porque em São Paulo o custo de vida é dez vezes maior que o de Piracicaba", comentou Longatto, durante reunião ordinária na noite desta quinta-feira (23).

O vereador quis saber se, diante do aumento anunciado em São Paulo, o movimento Pula-Catraca, de Piracicaba, vai se deslocar para protestar contra o novo valor da tarifa na capital paulista. "Quero ver o Pula-Catraca ir lá manifestar. Vai lá, que o governo é do PT. Vou repetir: a passagem de ônibus em São Paulo é R$ 3,20 e, em Piracicaba, é R$ 3, tão somente."

Para Longatto, cortar impostos, como na saída adotada para reduzir o valor da tarifa de ônibus em São Paulo, é insuficiente, já que os gastos públicos têm crescido. "Subsidiar a passagem é importante, mas tem que mostrar de onde vai tirar o dinheiro. Aumentou em 15 por cento o custeio da máquina pública em Brasília. Hoje, trabalha-se só para pagar esse custeio. Não tem dinheiro para fazer obras, mas, para aquilo que é de interesse para a campanha da eleição do ano que vem, aí não cortou."

Longatto criticou o estouro nos gastos inicialmente previstos para a construção ou reforma dos estádios que serão usados na Copa do Mundo de 2014 e citou o gargalo existente nos portos brasileiros para ilustrar a falta de investimentos em infraestrutura no país. "Temos portos que, se tivessem investimentos, hoje estariam exportando para o mundo inteiro. No entanto, a presidente Dilma Rousseff foi vaiada em Santa Catarina por não conseguirmos embarcar soja", disse o vereador.

 

TEXTO: Ricardo Vasques / MTB 49.918

FOTO: Fabrice Desmonts / MTB 22.946



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Legislativo José Longatto

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