O vereador José Luíz Ribeiro (PDT) utilizou-se da Tribuna na noite de ontem (20/10), durante a 62ª Reunião Ordinária, para elogiar a confecção da Cartilha “Crack nem pensar” editada pela prefeitura de Piracicaba, através da secretaria Municipal de Saúde. Segundo Ribeiro, a campanha contra o Crack é importante pois como sindicalista da área mecânica e metalúrgica, vive na pele os problemas da dependência química. Vários familiares e os próprios adictos procuram o sindicato solicitando internações e ajuda para tentarem resolver este problema.

“As próprias empresas encaminham seus funcionários para o tratamento, mas eu me comprometo em distribuir esta cartilha e me engajar nesta campanha contra o crack, que está acabando com a nossa juventude, destruindo famílias. Este é um compromisso que temos que assumir”, analisou o vereador.

Outro assunto levantado por José Luíz Ribeiro foi o da juventude trabalhadora, aquela, dos 20 aos 25 anos que lutou pelo primeiro emprego e que hoje defende este emprego com unhas e dentes, além de batalhar por melhores condições de trabalho.

“Eles são alienados politicamente, não tem noção da história recente deste país, não sabem o que foi a ditadura, o impeachment do Collor, e nem quem foi o presidente Sarney, mas defendem seus empregos e a melhoria da qualidade de trabalho, fazendo greves e colocando muitos patrões na parede”, explicou Ribeiro.

José Luíz falou, também, da representatividade no PDT na Câmara de Vereadores de Piracicaba , pois o partido conta hoje com quatro vereadores além dele estão na mesma legenda, Ary Pedroso Junior, José Lopes e Marcos Antonio de Oliveira, Os quatro representam mais de 26 mil votos.

“É uma parcela significativa de votos, isto demonstra um partido renovado em Piracicaba e que tem o poder de debater e negociar questões importantes para a cidade. Este é um novo projeto voltado para a classe trabalhadora. E agradecemos a democracia instalada hoje no Brasil, pois graças a ela podemos nos manifestar e falar sobre qualquer assunto sem correr o risco de sermos presos e torturados como no regime militar”, finalizou Ribeiro

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Texto: Rubens Fontão MTb: 20.493

Foto Digital: Fabrice Desmonts MTb: 20.946