Divino Lage Porto Filho, Benedito Aparecido Trevisan, Alécio Agostino, Antônio Paulo de Souza, Carlos Macário, Cecília de Oliveira Rocha e Maria Helena Guedes Gonçalves, moradores há mais de 40 anos na região central de Santa Teresinha reforçam a insatisfação de mais de 40 pessoas, que na manhã desta quarta-feira (30) se reuniram para conversar com o vereador José Lopes (PDT) e, registrar a insatisfação popular sobre a proposta da administração municipal na remodelação viária do distrito, principalmente a que envolve o entorno da Escola Estadual "Profa. Catharina Casale Padovani", alterando o sentido de direção da rua Padre José Gomes Pereira da Silva, que terá mão única, recebendo todo o fluxo de trânsito da rua Virgílio da Silva Fagundes, com acesso à avenida Corcovado.

No abaixo-assinado os moradores reivindicam o direito de impedir que se transforme a característica da antiga rua José Gomes Pereira, por ser uma rua estreita, sem condições para transitar ônibus e caminhões, em detrimento do interesse de terceiros. Também apontam para a incoerência em se criar um novo ponto de local problemático no trânsito, pois por esta rua circulam inúmeros alunos da Escola Catharina Casale Padovani. O temor é que a administração municipal vai mexer com a paz e o sossego de uma antiga comunidade que ajudou a construir a história do distrito.

Kátia Aparecida de Almeida, condutora de transporte escolar há mais de 18 anos defende a volta da proibição de trânsito do lado direito da praça central de Santa Teresinha. Inez Guimarães, mãe de aluno que frequenta a Escola Catharina Casale se mostra preocupada com as alterações de trânsito, o que poderá aumentar ainda mais o problema  de segurança da região.

O vereador José Lopes informou que levará as demandas da população ao prefeito municipal Gabriel Ferrato (PSDB) e, que na próxima quarta-feira, dia 7 de outubro, o secretário municipal de Trânsito e Transportes, Jorge Akira deve percorrer a região de Santa Teresinha e conversar com moradores e comerciantes sobre os estudos de remodelação do trânsito.

O parlamentar também reitera a insatisfação de perda da população devido ao fim da Base da Guarda Civil Municipal, sendo que os moradores também não foram consultados sobre a decisão.