
15 DE SETEMBRO DE 2015
Empresa Vivo havia iniciado a construção da torre em um terreno localizado na rua Jacob Walder, no Vila Sônia. José Lopes (PDT) acionou a Prefeitura e paralisou a obra
José Lopes (PDT) conversando com moradores da rua Jacob Walder
Aproximadamente 35 pessoas da rua Jacob Walder, no Vila Sônia, se reuniram com o vereador José Benedito Lopes (PDT) na tarde desta terça-feira (15) para discutir o embargo da uma torre de telefonia celular da Telefônica / Vivo que seria erguida no local, em uma área localizada ao lado do número 360.
Após ser chamado pela população, o parlamentar acionou a Prefeitura na última quinta-feira (10) e embargou as obras – inclusive a fundação já havia sido iniciada. “Podem ficar tranquilos, estamos aqui pra isso mesmo, pois ninguém vai construir torre aqui”, disse José Lopes aos moradores. “Eu cheguei e pedi a documentação aos trabalhadores. Como eles não tinham autorização da Prefeitura eu chamei a fiscalização e paralisamos a montagem”, completou.
O aposentado Hélio Ribeiro da Silva relatou que tudo foi muito rápido. “Chegaram na semana passada, quando estava chovendo. É abusar demais do povo. Quem que quer um negócio desses ao lado de sua casa?", questionou.
Odécio Lavorenti, de 65 anos, estava com a sua esposa Iracildes e demonstrou preocupação da possibilidade de se erguer uma antena de telefonia celular no bairro. “Eu moro na rua João Stella e também não quero torre perto de minha casa. Isso é radiativo, faz mal”, frisou.
A dona de casa Cláudia Marussigi mora há exatos 30 metros do terreno que abrigaria a torre de celular. Segundo ela, a equipe da Vivo começou os trabalhos “quando estava chovendo, o que facilita a montagem porque ninguém está na rua”, comentou.
MELHORIAS – Além do embargo da torre de transmissão de telefonia celular, os moradores solicitaram, também, ao vereador José Lopes a troca de lâmpadas dos postes de iluminação pública, abertura da rua João Stella – a via termina no muro do antigo Hospital Cesário Motta Júnior - a volta do ônibus Jardim Maria, que circulava nas proximidades, e a construção de uma unidade de PSF (Programa Saúde da Família).
Uma outra reclamação da população é sobre um buraco que foi aberto pelo Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) em frente ao número 360 da rua Jacob Walder. “Esse conserto de vazamento foi feito em 02 de agosto e até agora não vieram asfaltar”, disse uma das moradoras.
José Lopes comprometeu-se em enviar indicações à Prefeitura solicitando providências para os pedidos.
O vereador José Aparecido Longatto (PSDB) também participou do encontro.