O vereador José Lopes (PPS), na utilização da tribuna da Câmara, reunião ordinária de ontem (4), comentou sobre os problemas de saúde pública e a questão da segurança em Piracicaba, no que lembrou do trabalho da secretaria de Meio Ambiente, devido ao acúmulo de restos de corte de mato que ficam amontoados pela cidade, principalmente na região de Santa Terezinha, no bairro Itamarati. "O mato fica lá e as pessoas da região pensam que pode jogar o dele também e, colocam capim e jogam sobra de material de construção", destaca o parlamentar, mostrando que a Prefeitura deveria recolher este material, disciplinando o serviço de poda e limpeza.

Em outro assunto de interesse popular o vereador José Lopes se reportou ao ano de 2005, na criação de lei sobre torres de telefonia celular, que proibia instalação nas regiões perto de escolas e 100 metros das imediações de residências, sendo que a lei funcionou por seis anos e, em 2010 o município teve que obedecer normas federais, por intermédio de lei apresentada pelo prefeito Barjas Negri, que estabeleceu normas para o estabelecimento de torres de telefonia celular, revogando a lei de 2005.

José Lopes disse que hoje há muitas reclamações, principalmente nas regiões de Santa Terezinha e Vila Rezende, em reclamações que implicam o papel de fiscalização da secretaria do Meio Ambiente, onde devido à fala de monitoramento de campo eletromagnético e, outras informações, a população fica sem acesso para saber o que que fato está acontecendo. "Infelizmente, segundo reclamações de moradores, nunca foi feito nada", destaca o parlamentar defendendo que as companhias de torres deveriam realizar este monitoramento e, verificar as irradiações ionizantes, coisas que infelizmente, em contato com pessoas que moram nas proximidades destas torres, verifica-se que tais procedimentos nunca foram feitos. "Há que se fazer fiscalização bem feita", enfatiza José Lopes.

José Lopes disse que em contato com pessoas, obteve informação interessante, sobre como deveria funcionar o controle destes equipamentos, para não passar dos limites recomendáveis. O problema se agrava em época de festas como no Natal, onde a companhia eleva 10 vezes mais a potência das antenas, sobrecarregando o sistema devido ao grande número de acessos. O parlamentar finalizou suas considerações destacando que tem recebido inúmeros relatos de pessoas que afirmam os malefícios das antenas, com casos suspeitos de canceres que envolvem moradores da região da torres.

Martim Vieira Mtb 21.939
Foto: Fabrice Desmonts Mtb 22.946