Tragédia e revolta. Os moradores do Jardim Algodal estão mobilizados e revoltados com a morte da dona de casa Maria de Fátima Rodrigues Oliveira, mãe de quatro filhos, atropelada e morta na noite do último sábado (7), após ser arrastada por cerca de 200 metros. Eles cobram providências da Prefeitura e reafirmam que o motorista não tentou socorrer a vítima.

Perigo constante

O vereador André Bandeira (PSDB), que desde o ano passado vem apresentando Indicações para que a Prefeitura melhore a sinalização de trânsito e instale inibidores de velocidade no local do acidente, esteve na tarde de hoje no bairro e conversou com os moradores. "É necessário também que as pessoas tenham calçadas, para não ter que caminhar pela rua", afirmou Bandeira. Na esquina próxima ao acidente não há calçadas.

"Não tem uma semana que não ocorre um acidente por aqui. Vamos realizar uma passeata na próxima sexta-feira (13), antes da reunião que teremos com o prefeito Barjas Negri. Também não aceitamos a versão que o motorista não parou para socorrer a vítima por medo de ser agredido. Ele só passou a ser seguido depois que partiu em disparada com a mulher enroscada embaixo do carro e ignorou os gritos para parar", afirmam os moradores para quem quiser ouví-los.

Mato na Rotatória

Na rotatória da Ponte do Caixão também tem um matagal que prejudica a visão dos motoristas que trafegam pelo local. 

Texto: Vitor Ribeiro Mtb 21.208

Fotos: Fabrice Desmonts Mtb 22.946