Os Moradores e comerciantes em torno da Ponte do Caixão procuraram o mandato do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) para reclamar do transtorno e dos prejuízos que a interdição da ponte está causando. Por conta das obras que tiveram início na segunda-feira e previstas para terminar apenas em novembro, a faixa no sentido Algodoal foi interditada. Assim, trafegam pela ponte apenas os veículos que vêm do Algodoal sentido estrada do Bongue.

Segundo as professoras Tatiane Berto Pires e Adriana de Fátima Bellato, moradoras do bairro Jupiá e que dão aulas em Santana e Santa Olímpia, o trajeto entre suas casas e a escola era de 20 minutos, com a interdição as professoras estão levando mais de 50 minutos para chegar ao trabalho. “Tenho que pegar a Estrada do Bongue, Avenida Kennedy e atravessar a Vila Rezende para poder sair da cidade. O trânsito nessas vias também piorou muito”, comentou Tatiane.

Thais Siqueira, também moradora do Jupiá, leva todos os dias a sua para a escola Escola Estadual Comendador Mário Dedini, no bairro Algodoal. “Estou levando mais de meia hora para levar minha filha para a escola, antes da obra eu levava cinco minutos. Além disso, o trânsito na estrada do Bongue está parado”, explicou. A mesma opinião tem Silvia Belloto, proprietária de uma loja de materiais de construção, que no início da noite desta terça-feira levou 50 minutos para percorrer o trecho entre a rotatória da Ponte do Caixão até o supermercado Carrefour.

Pior é a situação do Posto de Combustíveis Bongue. Segundo o gerente do estabelecimento, Luiz Carlos Pereira, “depois do início das obras o movimento já caiu 30% e tive que dispensar um funcionário. Se a situação não for revertida terei que demitir mais um funcionário”, ponderou.

O vereador Paiva entrou em contato com o secretário de Trânsito e Transporte, Jorge Akira para tratar do assunto. Para diminuir o problema da interdição Paiva sugeriu que possa haver monitoramento do trânsito para que o tráfego de veículos seja liberado nos dois sentidos da ponte de forma alternada. "Esperamos que o problema seja resolvido o mais breve possível", finalizou.