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17 DE FEVEREIRO DE 2012

Fausto Rocha: Não cuspi no prato que comi


O vereador Fausto Rocha (PDT) ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores na noite de ontem (16/02) e utilizou a expressão “não cuspi no prato que comi” ao explicar os (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Gustavo Annunciato - MTB 58.557 Salvar imagem em alta resolução


O vereador Fausto Rocha (PDT) ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores na noite de ontem (16/02) e utilizou a expressão “não cuspi no prato que comi” ao explicar os motivos legais que o levaram a assumir no lugar do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT), que se afastou por 30 dias sem vencimentos. “Questionam, por que eu e não outro que é do partido? Simples, perante a lei o diplomado como segundo suplente é este que vos fala”, disse ele que foi candidato pelo PT nas últimas eleições municipais, depois se filiou ao PDT.

 

Ao se referir o vereador que se licenciou,  Fausto disse: “O vereador Paiva afastou-se para poder colocar em ordem a maior de todas as casas de Lei – seu coração e seus sentimentos para acalmar a dor da perda de um ente querido, seu filho”.

 

Fausto argumento que a Câmara agiu corretamente em nomear aquele que estava diplomado como segundo suplente. “O Partido dos Trabalhadores poderia ter entrado na Justiça, lá em 2007, quando sai do PT, para que a segunda suplência permanecesse no partido. Não o fez, portanto a suplência continuou sendo da pessoa Fausto Rocha, o terceiro mais votado e diplomado como tal”, afirmou o vereador. O primeiro suplente do PT era o ex-vereador Euclides Buzetto falecido em novembro de 2010, com sua morte Fausto passou a ocupar a primeira suplência.

 

Cobras e Lagartos

 

“Já ouvi cobras e lagartos a respeito dessa situação, mas não me intimido, pois sei que isto é correto. Não cuspi no prato que comi, como diz o jargão. Jamais tomaria tal atitude, não é da minha índole tal feito. Apenas entendam que os caminhos mudam, nossas idéias estão em constantes evoluções, portanto, sujeitas a debates”, afirmou Fausto Rocha.

 

Antes de deixar a tribuna, o parlamentar afirmou ainda que Piracicaba não é um principado e que ele procura entender e atender as necessidades dos cidadãos da cidade, seja de que bairro for. “Não me lembro de ter visto no mapa de nossa cidade divisões políticas ou principados com seus respectivos príncipes”, disse ele para justificar suas ações em bairros considerados redutos eleitorais de outros parlamentares. A observação redeu comentários do vereador Laércio Trevisan Júnior (PR) que afirmou acreditar que a cidade possui sim “rei, príncipe, xerife”, fazendo referência a algumas localidades da cidade.

 

Texto: Vitor Ribeiro Mtb 21.208

 

Foto: Gustavo Annunciato Mtb 58.557



Legislativo Fausto Rocha

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