O Programa de Saúde da Família (PSF) Monte Líbano II, localizado no Jardim São Paulo, tem uma farmácia anexa a ele. Segundo os funcionários, falta espaço útil à unidade farmacêutica, que, mesmo após passar por reforma, em junho de 2012, não possui dimensão suficiente.

A farmácia, que divide parede com o PSF, passa cerca de 300 prescrições ao dia. O formato retangular da unidade compreende ao seu fundo o Departamento de Assistência Farmacêutica, onde trabalha Rafaela Forlevize Novello, farmacêutica responsável técnica.

Logo à frente, localiza-se o banheiro, seguido da copa e do almoxarifado. No mesmo ambiente, as três auxiliares de farmácia organizam os "bins", que se confundem com as caixas de medicação. O balcão e o curto espaço para os pacientes ficarem deixam a estrutura do local mais insuficiente.

"As meninas [auxiliares] ficam nesse pequeno espaço. Não há espaço nem para bancos. Elas ficam o período todo em pé e se esquivando uma da outra para não esbarrarem enquanto trabalham", relata a farmacêutica Rafaela.

Na farmácia, ainda, as funcionárias reclamam do forte cheiro de esgoto com o qual convivem e também da dificuldade de acomodar os pacientes em dias de chuva e calor intenso. "Atendemos um grande número de pessoas diariamente e, por não ter uma cobertura adequada do lado de fora da unidade, os pacientes ficam sujeitos ao tempo", diz Rafaela.

SOLUÇÕES - O vereador Gilmar Rotta (PMDB) visitou o local no final do mês passado na intenção de entender os problemas das trabalhadoras da farmácia. Depois de visitar as unidades, o vereador se deparou com mato ato numa área inutilizada, que poderia ser usada numa futura reforma e ampliação.

Ciente do alto fluxo de atendimentos das unidades, que incluem, além de Monte Líbano I e II, os bairros Itapuã I e II, Jardim das Flores e Tatuapé I, Gilmar Rotta protocolou as indicações 4.745 e 4.723/2013 solicitando reforma geral, ampliação da farmácia, implantação de consultório dentário no PSF, banheiros adaptados para deficientes físicos, instalação de cortinas, cobertura e cadeiras para os pacientes que aguardam atendimento na farmácia.

O vereador comprometeu-se também a entrar em contato com a Prefeitura para entender o porquê do mau planejamento durante a reforma de 2012 das unidades alocadas.