
25 DE NOVEMBRO DE 2011
Cinco assuntos foram pautados pelo vereador José Fernandes Paiva (PT) ontem à noite (24) durante a Reunião Ordinária.
Cinco assuntos foram pautados pelo vereador José Fernandes Paiva (PT) ontem à noite (24) durante a Reunião Ordinária.
Ética parlamentar
“Não sou vereador de bastidor, não sou vereador de anonimato. Quando votamos os salários dos vereadores, nós tivemos um comportamento de classe, pois as situações divergentes ficaram entre os vereadores, o que não está acontecendo em outras ocasiões. Eu prezo pela ética parlamentar entre os pares”.
Presídio
“Nós não temos capacidade legal de proibir a construção do presídio, mas temos a condição de trancar a pauta, pois não é assim que se faz o Senado?” , indagou vereador, referindo-se a construção do presídio às margens da rodovia Piracicaba- Limeira, ao do Centro de Detenção Provisória.
Projeto Ilumina
Durante sua fala, Paiva questionou o fato de o Projeto Ilumina ainda não ser declarado de utilidade pública, o que lhe permite receber recursos públicos. “O Projeto Ilumina merece mais respeito com o seu voluntariado. Quando foi para doar as terras para a Polícia Militar no Mário Dedini não era inconstitucional? As antenas de celular?”.
O presidente da Câmara João Manoel dos Santos (PTB) fez um aparte informando que o projeto necessita de um parecer da Comissão de Legislação, Justiça e Redação. Paiva, rebateu, afirmando que “quando há interesse o parecer sai no mesmo dia, quando não há demora-se três meses”.
Jardim Gilda
Outro assunto comentado pelo parlamentar foi a liderança comunitária exercida no Jardim Gilda. “A comunidade tem o controle do bairro e não simplesmente uma pessoa (...) tá (sic) parecendo aqueles policiais militares que estão rodeando a casa do motorista de ônibus que viu a confusão entre policiais militares e os atletas do bairro, no último domingo, na área de lazer da Prefeitura”.
Segurança Pública
O vereador teceu críticas à segurança pública municipal: “Nós não temos uma política de segurança pública em Piracicaba (...) há pessoas que se acham autoridade na cidade, pois abordam as pessoas e saem dando tapas. O correto, de acordo com Paiva, é abordar o cidadão e encaminhá-lo ao plantão policial para que o delegado abra o inquérito e aplique as sanções cabíveis em consonância com a Lei.
Por Marcelo Bandeira (33.121)
Foto: Fabrice Desmonts (22.943)
Departamento de Comunicação