
14 DE JANEIRO DE 2016
Em outra propositura, vereador aborda contrato entre Semae e Banco do Brasil.
Camolesi protocolou dois requerimentos nesta semana na Câmara
No início desta semana, o vereador Paulo Camolesi (Rede) protocolou dois requerimentos na Câmara. O primeiro deles diz respeito à reforma do Teatro Municipal "Dr. Losso Neto", que inicialmente tinha prazo de entrega para o segundo semestre de 2013, mas sofreu dois adiamentos (primeiro, para maio de 2014 e, depois, para agosto de 2014) e até o momento não tem data definida para o término. Modificações para um fosso de orquestra e alterações na planta do teatro estão previstas.
A empresa responsável pela obra afirmou que o projeto tem sido desenvolvido rigorosamente e, assim que concluído, irá para licitação. Além disso, a reforma do Teatro Municipal já consumiu R$ 850 mil (a previsão inicial era de R$ 623 mil) e a placa informativa instalada em frente ao local apresenta dados ultrapassados, necessitando alteração para informar corretamente a população.
Para o vereador, dilação de prazos e aditamentos em obras sinalizam um mal planejamento para a reforma, o que acarreta mais gastos e mais tempo de obra, impedindo que o local seja utilizado pela população.
Quanto aos questionamentos, Camolesi pediu cópia na íntegra do processo licitatório, bem como do projeto completo e todas as alterações realizadas até o momento. Solicitou também justificativas da Prefeitura quanto às alterações realizadas, além de previsão total de gastos e do prazo final da obra.
CONVÊNIO - Já em relação ao requerimento sobre o convênio rescindido entre o Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto) e o Banco do Brasil no final do ano passado, o vereador recebeu ligações em seu gabinete reclamando da situação, pois as agências bancárias não aceitam mais receber a fatura do Semae, mesmo pela internet ou no débito automático do Banco do Brasil. Os munícipes alegam que quem paga a taxa para os serviços do banco é o contribuinte, portanto a rescisão só traz preju[izos.
No requerimento, Camolesi solicita cópia do contrato do convênio e pergunta qual era o valor da tarifa administrativa cobrada pelo banco para receber o pagamento de fatura do Semae, qual era o valor da tarifa repassado ao banco e quanto ficava para a autarquia, além da quantia de hidrômetros registrados pelo Semae em dezembro de 2015, considerando todas as categorias de consumo.
Os requerimentos deverão passar por votação no plenário da Câmara e, caso aprovados, a Prefeitura terá um prazo para responder. Só depois a assessoria do vereador analisará as respostas para elaborar um relatório à população.