Na manhã desta terça-feira (15), no Salão Nobre Helly de Campos Melges, das 9h às 11h, o palestrante Ricardo de Souza falou sobre a educação financeira para os jovens das Escola Estadual Sud Mennucci e do Instituto Formar.

A palestra foi promovida pela Escola do Legislativo, sendo a primeira vez que um evento desse tipo integra a programação da Semana Nacional de Educação Financeira em Piracicaba. A iniciativa, de âmbito nacional, é do Conef (Comitê Nacional de Educação Financeira), com a intenção de disseminar o conhecimento de educação financeira em todo o país.

A vereadora Nancy Thame (PSDB), que coordena a Escola do Legislativo, conversou com os alunos sobre o quanto é importante não deixarmos nada de lado, principalmente na hora de saber escolher bem a profissão a ser seguida. Ele reforçou que no aspecto financeiro a “luta precisa ser severa”.

Formado em administração e especialista em finanças, Ricardo de Souza abriu a palestra com três pilares: a geração, a família e o conhecimento. O palestrante explicou como as gerações mudaram e lembrou que a forma em que os pais lidam com o dinheiro influência os filhos.

“Os jovens são a responsabilidade de amanhã, por isso é importante a questão da educação. Normalmente no Brasil a educação financeira é tratada depois que acontece um problema. A educação financeira também é uma saúde financeira. O objetivo é fazer uma prevenção para que os jovens sejam orientados e não caiam em doenças financeiras, como dividas”, explicou.

Souza deu o exemplo do MC Guimê e do jogador Neymar e em como vivem em seus padrões. “É errado vestir o mesmo tênis do Neymar? Não é, mas queremos viver uma realidade que não é nossa”, ele disse. Além disso, relatou que é possível viver a vida sem exibição.

“Para o que serve o dinheiro?”, questionou ele aos jovens, e, em seguida, trouxe a resposta: “para suprir nossas necessidades e depois nossos desejos”.

Segundo o palestrante, esforço, organização e conhecimento são os pontos principais para se atingir metas e sonhos. “E o que pode mover esses fatores? Segurança, reconhecimento, pertencer a um grupo, desafiar-se, progredir e beneficiar aos outros”.

Na sequência, Souza pediu para que os alunos descrevessem suas qualidade e seus defeitos, e que apresentassem seus sonhos no decorrer dos anos. Ele garantiu que esse é o primeiro passo para se conhecer e cumprir os objetivos.

“Nosso problema não está na definição do dinheiro, mas na definição de felicidade”, declarou, ao lembrar que quer mais do que ter pode ser a porta para dívidas, que se tornam uma ameaça para as famílias e que são feitas, na maioria dos casos, em cartões de créditos.

Souza garantiu que é importante estabelecer metas, e que grandes jornadas começam com pequenos passos.