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10 DE SETEMBRO DE 2007

EDUCAÇÃO: VEREADOR RELEMBRA FAÇANHAS DESASTROSAS DE GOVERNOS


O vereador Euclides Buzetto (PT) ao discursar da Tribuna da Câmara, na reunião ordinária da última quinta-feira (6) relembrou "façanhas desastrosas" de governos que (...)



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Fabrice Desmonts - MTB 22.946 Salvar imagem em alta resolução


O vereador Euclides Buzetto (PT) ao discursar da Tribuna da Câmara, na reunião ordinária da última quinta-feira (6) relembrou "façanhas desastrosas" de governos que sempre enganaram e ludibriaram o povo em nome do tema  da educação. O parlamentar concluiu a leitura de artigo destacando que a valorização salarial  e profissional dos educadores é condição primordial para construirmos uma Nação.

Euclides Buzetto não poupou os últimos governos, com relação às reivindicações dos profissionais da educação. Lembrou de decisões tomadas desde a última gestão de Paulo Maluf (PP), no início da década de 80, passando pelos ex-governadores Orestes Quércia (PMDB), Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB), além de Mário Covas e Geraldo, finalizando com a gestão do governo de José Serra, todos do PSDB.

ARTIGO

País, Pátria ou Nação, somente com Educação !

Em plena semana da Pátria, estamos, de novo, perplexos diante do descaso do governo estadual de São Paulo em relação às reivindicações dos trabalhadores da Educação.


Reivindicações justas, que, em resumo, solicitam melhoria da qualidade de ensino; valorização salarial e profissional dos educadores.

No entanto, as propostas do governo de José Serra, entregues inicialmente por jornalistas aos líderes das entidades da educação, apresentam-se extremamente insuficientes.

Publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo, com regulamentações restritivas, fizeram tremer de indignação toda a categoria do Magistério.

A Educação, tema central das disputas eleitorais, recheada de planos e metas salvadoras, mirabolantes, sempre foi tema preferido para enganar, ludibriar o povo.


Para provar essa afirmação supra, e apenas para refrescar nossa memória, recordemos brevemente as façanhas desastrosas dos últimos governadores de nosso Estado em relação à Educação.

No início do governo Paulo Salim Maluf o professor 1 que ganhava o equivalente a 5,1 salários mínimos, passou a receber somente 2,1 salários mínimos.
Foi sem dúvida uma imperdoável "Malufação".

No governo Orestes Quércia de 1987 a 1990 o arrocho salarial dos servidores públicos foi brutal; suas perdas chegaram a 46,67% do poder aquisitivo.

O governo Luiz Antônio Fleury Filho de 1991 a 1995 lém de jogar as tropas de choque sobre os professores nas greves da época, desviou a considerável soma de U$ 800 milhões da Educação para outros setores do Estado.

Mário Covas e sua secretária Rose Neubauer, implantaram a aprovação automática, considerada como o maior desastre educacional já visto no Estado.

Geraldo Alckmin e os secretários Rose Neubauer e Gabriel Chalita reforçaram a prática da aprovação automática.

No governo Geraldo Alckmin a violência nas Escolas atingiu níveis insuportáveis com agressões físicas aos diretores e professores, tiroteios e mortes.

Além disso Geraldo Alckmin, desviou 4,2 bilhões de reais do setor educacional, para outras pastas de seu governo.

A pedido dos deputados estaduais, a justiça exigiu a devolução dessa soma para a Educação, mas até hoje não temos notícias de que isso aconteceu.

Assim, como conseqüência dos fatos expostos, somos testemunhas vivas, que a cada ano que passa, a Educação do Estado mais rico do Brasil, chafurda no nivelamento por baixo, no nivelamento da mediocridade intelectual, moral e cívica e, constatamos tristemente que grande parte de nossos jovens e crianças, crescem apenas em tamanho, mas não em sabedoria e discernimento, que são fundamentais para a formação do verdadeiro cidadão.

Em grande parte das escolas, vivendo experiências desastradas, pela inversão de valores ou pela total ausência dos mesmos, entregam-se à violência, à indigência mental e intelectual, à precocidade do "ficar-transar", como heróis da incultura vigente, pobre e excludente.

Somente a aplicação maciça de verbas para o setor educacional é que poderá estancar essa tragédia e determinar o sucesso econômico, político, cultural, social e científico do nosso Estado de São Paulo e do nosso país.

É exatamente por esse motivo que os trabalhadores da Educação, estão organizados em mobilizações reivindicatórias.

Nessa empreitada, demonstram na prática seu patriotismo, pois reafirmam que não haverá nem Pátria nem Nação sem investimentos prioritários e significativos para o setor da Educação.


Vereador Prof. Euclides
euclides@camarapiracicaba.sp.gov.br


MARTIM VIEIRA MTB 21.939
FOTO: FABRICE DESMONTS MTB 22.946



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


Educação Euclides Buzetto

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