
16 DE SETEMBRO DE 2015
Ele fez indicações e requerimentos, recebeu respostas da prefeitura, mas falta das obras gera reclamação dos moradores dos bairros Pq. Orlanda e Jd. Maria Cláudia
Motociclistas abusam de velocidade na rua Cosmorama
O vereador Dirceu Alves da Silva (PROS) irá se reunir com o secretário de Trânsito e Transportes, Jorge Akira, para buscar uma alternativa ao Parque Orlanda I e Jardim Maria Cláudia. Há solicitações do parlamentar desde 2011, para construção de lombadas ou redutores de velocidade, mas até o momento nada foi realizado pela prefeitura. Na tarde desta quarta-feira, 16, ele esteve novamente nos bairros para conversar com os moradores sobre os problemas. Outras demandas para a região foram identificadas na visita.
Moradora há 25 anos da rua Cosmorama, no Jardim Maria Cláudia, a artista plástica Miriam Dias Coelho lembra que a principal conquista foi o asfalto, construído pela prefeitura há mais de 10 anos. Depois disso, no entanto, pouco foi feito. Há, por exemplo, um problema de encanamento na rua, o que ocasiona vazamento constante de água. Também falta sinalização de solo e, na opinião dela, que a via fosse de mão única, por ser estreita e acentuada. “Os moleques ficam aqui, passam de moto numa velocidade que assusta. Meu marido está acamado por problemas de saúde e é um dos que mais sofre com o barulho. É assustador. Não há respeito”, diz ela, relatando ainda a falta de iluminação em alguns postes.
Para este caso, Dirceu fez a indicação 242/2012 e, depois, o requerimento 1106/2014, em que relata as dificuldades dos moradores. A resposta da Semuttran, no entanto, não agrada o parlamentar. Ele recebeu a informação de que a rua – antes chamada de Viela 1 – possui extensão de 140 metros e que tal fato impossibilitaria a colocação de lombada, a partir do Código de Trânsito Brasileiro. “Alguma coisa a prefeitura tem de fazer pelos moradores”, disse Dirceu.
Na rua Raul Ataíde, antiga rua Murici, que fica próxima à rua Cosmorama, o problema é uma árvore caída, que chegou a danificar um automóvel na tempestade do dia 8 de setembro. Além disso, a faxineira Eva Derte diz que a falta de uma lombada aumenta a preocupação dos moradores. “Nossa vizinha foi atropelada por uma moto e quebrou o queixo e o maxilar”, conta ela. Para Dirceu, é preciso que o local também receba sinalização de solo.
Para a avenida Roma, em frente ao imóvel de número 499, Dirceu fez o primeiro pedido em 23 de maio de 2011, quando encaminhou a indicação 793/2011 para colocação de lombada ou redutor de velocidade. A via é paralela à rodovia Hermínio Petrin (SP-308) e há, no trecho, uma passarela de pedestres. Além disso, o local conta com estabelecimentos comerciais. Morador do imóvel 505, o ajudante de máquinas Givaldo Altacílio Martins citou os acidentes presenciados ao parlamentar e acredita que a solução seja mais que uma lombada ao longo da rua.
Ao concordar com o morador, o vereador lembrou que a primeira resposta da prefeitura chegou ao seu gabinete cinco meses após a indicação. Na ocasião, o chefe da Divisão de Trânsito e Sinalização, Getúlio Pedro de Macedo, respondeu que o local estaria sendo vistoriado pela Semuttran. Dois anos depois, a equipe do vereador fez o requerimento 358/2013, cobrando um posicionamento da secretaria e a resposta, em abril de 2013, mencionava a formação de uma comissão de estudos por técnicos das secretarias de Obras e Trânsito e Transportes. A intenção do parlamentar, agora, é solicitar ainda a melhoria na sinalização do solo.