
30 DE OUTUBRO DE 2014
Parlamentar visitou a primeira unidade do projeto em Piracicaba
Vereador se comprometeu a dar visibilidade ao projeto
A fim de conhecer e entender a funcionalidade do projeto Menina dos Olhos de Deus, o vereador Matheus Erler (PSC) visitou a unidade Casa Lar de Piracicaba na última sexta-feira, 24, a convite da própria entidade.
Recebidos pelo técnico Pedro e a psicóloga Thais, Erler e assessores fizeram perguntas a respeito do tipo de proteção oferecida a essas crianças no chamado lar transitório. Segundo Thais, são acolhidos pelo projeto menores em situação de risco ou que tenham tido violação de seus direitos. “Tivemos um caso em que a criança tratava rato como se fosse um cachorro, por exemplo. A convivência com esses animais na casa de origem era tão comum que para ela ambos eram de estimação”, relata a psicóloga.
Pedro explicou que a decisão da vulnerabilidade da criança fica a critério do Judiciário no município, cabendo a ele encaminhar para qual tipo de acolhimento: o abrigo (tradicional), a família acolhedora (vivência com uma família comum, onde o lar é transitório e não adotivo) e a Casa Lar.
Sendo a primeira na cidade, a unidade de Casa Lar é um modelo de lar provisório diferente. “Acolhemos pequenos grupos de crianças em um ambiente com tamanho e jeito de casa, incluindo a rotina”, explica o técnico. Com capacidade máxima de 10 menores por casa, a modalidade conta com uma educadora que mora com as crianças, aproximando o máximo do convívio familiar.
A Casa Lar de Piracicaba funciona em atendimento desde março deste ano e hoje conta com sete crianças. O vereador Matheus Erler elogiou o acompanhamento da equipe multidisciplinar com a família dos menores e lembrou do problema crescente das drogas nas instituições familiares da cidade, que gera muitos casos de abandono e descumprimento do Estatuto da Criança e Adolescente. Depois de conhecer a sede do projeto, vereador e assessores visitaram também a casa que abriga as crianças.
O parlamentar se ofereceu para divulgar o projeto, que já tem parceria da Semdes (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social), mas que funciona essencialmente por meio de contribuições de pessoas físicas e jurídicas da cidade. Para ter mais autonomia, o vereador também se compromete a buscar a concessão de utilidade pública para o projeto.