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22 DE OUTUBRO DE 2013

Carlinhos quer atendimento separado em caso de suspeita de tuberculose


Preocupação é com a possibilidade de contaminação que alguém com suspeita de tuberculose representa às outras pessoas que aguardam atendimento nos pronto-socorros.



EM PIRACICABA (SP)  

Foto: Assessoria parlamentar Salvar imagem em alta resolução


A preocupação com a forma como pessoas com suspeita de tuberculose são atendidas nos pronto-socorros de Piracicaba levou o vereador Carlos Alberto Cavalcante (PPS) a se reunir, na manhã desta terça-feira (22), com membros do Cedic (Centro de Doenças Infectocontagiosas e Vigilância Epidemiológica). Na sede do órgão, na avenida Independência, ele conversou com o dentista Moisés Taglietta, coordenador do centro, e o médico cirurgião Eduardo Baldassari Rebeis, responsável pelas ações estratégicas do controle de tuberculose na Vigilância Epidemiológica.

O problema levantado por Carlinhos ––que também está relatado em requerimento dirigido à Prefeitura–– é a possibilidade de contaminação que alguém com suspeita de tuberculose representa às outras pessoas que aguardam atendimento nos pronto-socorros. "É comum haver pacientes com tosse intensa em contato com crianças, adolescentes e idosos na área de atendimento e nos corredores das UPAs", cita o vereador no documento que ainda será analisado pela Câmara.

Na conversa desta terça-feira, Carlinhos defendeu a adoção de medidas que "isolem" a pessoa com suspeita de tuberculose (mesmo que não haja diagnóstico confirmando-a), levando em consideração, para isso, os sintomas da doença, que são tosse intensa, febre, suor noturno, falta de apetite e emagrecimento.

"A nossa preocupação é evitar o maior contágio, a proliferação da tuberculose e até mesmo o desconforto aos funcionários das unidades de saúde que estão ali expostos a quem chega acometido dessa enfermidade", disse o vereador, ao lembrar que pessoas com suspeita de tuberculose chegam a dividir quartos com outros pacientes.

Carlinhos quis saber de Moisés Taglietta e Eduardo Rebeis se há, por parte da Prefeitura, algum plano de ação para evitar a transmissão, em pronto-socorros, de tuberculose e outras doenças infectocontagiosas ––uma alternativa ao assunto já vem sendo estudada desde abril por Eduardo. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, foram registrados em Piracicaba 160 casos de tuberculose em 2011 e 143 em 2012.

 



Texto:  Ricardo Vasques - MTB 49.918


Saúde Carlos Cavalcante

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