
10 DE ABRIL DE 2023
Palestra ministrada pelo médico Ricardo Tedeschi Matos foi realizada da última terça-feira (4)
Palestrante Ricardo Tedeschi Matos, médico endoscopista e cirurgião geral
Foi promovida pela Escola do Legislativo, na tarde da última terça-feira (4), a palestra "Conscientização e Prevenção do Câncer Colorretal", ministrada pelo médico Ricardo Tedeschi Matos, endoscopista e cirurgião geral. O evento foi realizado em formato on-line e contou com a participação do diretor da Escola do Legislativo, vereador Pedro Kawai (PSDB) e da vereadora Ana Pavão (PL).
Na palestra, foram abordados os aspectos relacionados ao câncer do intestino grosso, também chamado câncer de cólon e reto, ou câncer colorretal, uma doença que atinge indistintamente homens e mulheres. O médico falou sobre o aumento da doença na população e discutiu formas de como preveni-la.
De acordo com Ricardo Tedeschi Matos, o câncer, de forma geral, pode ser definido como o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos do corpo, e pode ter relação com o consumo excessivo de carnes vermelhas ou alimentos embutidos, com o uso de cigarro – considerado um grande vilão -, com o alcoolismo e com o contato com certos tipos de produtos químicos.
Ainda segundo o médico, a predisposição genética, a interferência de fatores ambientais, a obesidade e a exposição excessiva à radiação também devem ser levados em conta como fatores de influência para o desenvolvimento da doença.
O diagnóstico do câncer colorretal, segundo o profissional, pode ser feito por métodos invasivos e não invasivos. Entre os não invasivos, incluem-se a investigação da saúde clínica do indivíduo e também familiar, o toque retal e pesquisa feita pelo exame de sangue oculto nas fezes. Já os exames de retosigmoidoscopia e colonoscopia, onde será averiguado todo o intestino do paciente, inserem no rol dos considerados métodos invasivos.
Matos lembra que o exame de colonoscopia serve tanto para o diagnóstico como também tem uso terapêutico, já que permite a retirada de pólipos intestinais em fase inicial, que porventura podem evoluir para um câncer.
Em caso de confirmação da doença, tratamentos como cirurgia convencional, quimioterapia, radioterapia ou imunoterapia podem ser aplicados, a depender de cada quadro clínico.
Segundo o palestrante sintomas como dor ou sangramento ao evacuar, bem como a perda de peso, devem ser relatados a um médico especialista.
A vereadora Ana Pavão relatou que já foi uma paciente com câncer de apêndice, descoberto em 2016, e disse que "as pessoas não podem desistir do tratamento, não é fácil, mas tem que lutar, pois tem cura”.
Para assistir a palestra completa basta clicar no link.