O vereador Paulo Camolesi (PV) na ocupação da Tribuna da Câmara, reunião ordinária de ontem (4) comentou sobre notícia veiculada pelo Jornal de Piracicaba, em manifestação do pessoal do Ceasa, onde um caminhão perdeu o rodeio devido às más condições da avenida. O parlamentar destacou o pedido que fez à Artesp, sendo que até agora nada foi feito. E, comentou sobre atitude de revolta do pessoal do Ceasa. Em visita ao local o vereador Camolesi comentou que caminhões saem das vias normais para desviar dos buracos, indo do lado contrário da pista.

A consideração é que muitos são de fora e não conhecem o trecho, sendo que do Ceasa até a Cornélio Pires não tem como rodar, dado ao estado precário da pista, sendo que no local há uma Santa Cruz sinalizando que o caminho é perigoso, com vala na pista de quase um metro de profundidade e, cerca de 81 buracos em trecho de quatro quilômetros de rodovia. Camolesi anunciou que mais uma vez enviará à Artesp para que tome providências no trecho e, também falou com relação às nossas secretarias municipais, que recebem novos pedidos, como tapa buracos e, corte de mato. E, que os responsáveis venham à Casa informar sobre estes trabalhos. "Não temos respostas para isso. Alguém poderia me ajudar neste sentido. Cadê a base aliada do governo. Infelizmente para nosso povo não temos muito que falar e sim aguardar. Acredito que esteja em fase de organização novamente. Piracicaba está bem tomada de mato. Ao povo que nos assiste, fazemos a nossa parte, mas infelizmente não fomos atendidos", disse o parlamentar.

Em aparte à fala de Camolesi o vereador Chico Almeida (PT) comentou sobre a necessidade de operação tapa-buracos na Vila Rezende e Algodoal, na implementação de troca de tubulações, o que atende reclamações dos serviços feitos, como o asfalto que não resistiu a dois meses, criando valeta onde foi tapado buraco. O parlamentar também apontou para problemas em frente ao Colégio Baronesa, onde foi colocado camada de brita antes do pixe. A consideração é que a cidade está ficando com asfalto estourado. "É dinheiro do povo que está indo para o ralo. A empresa nem é daqui. Depois é o povo que fica no prejuizo", disse.

Camolesi encerrou suas considerações da Tribuna da Câmara ressaltando que como representante do povo não tem respostas a certos questionamentos. Já o vice-presidente da Câmara, Carlinhos Calvalcante (PPS) destacou os problemas em decorrências de empresas que atuam na instalação de rede de gás, que muitas vezes deixam o asfalto estourado e, cortam toda a frente das residências. A consideração é que nossa malha viária é ultrapassada.

Martim Vieira Mtb 21.939
Foto: Fabrice Desmonts Mtb 22.946