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Na última quinta-feira (9) a Câmara realizou reunião solene no espaço cultural da Estação da Paulista, por iniciativa do vereador João Manoel dos Santos (PTB), em homenagem aos soldados que lutaram na Revolução Constitucionalista de 1932.

 

O ato solene teve início na praça José Bonifácio, onde foram hasteadas as bandeiras do Brasil, do Estado de São Paulo e de Piracicaba durante a execução do Hino Nacional e depositada uma coroa de flores no monumento que homenageia os combatentes. A tradicional salva de 21 tiros de fuzil pela Polícia Militar e o toque de silêncio em memória dos soldados que morreram, executado pela Guarda Mirim, encerraram a cerimônia na praça.

 

Em seguida o vereador João Manoel dos Santos, acompanhado por outras autoridades do município e pela população, caminharam da praça José Bonifácio até a Estação da Paulista, percorrendo o caminho seguido pelos cerca de 480 soldados que partiram de Piracicaba rumo à cidade de São Paulo, com a missão de defender a instauração da democracia no Brasil.

 

Na Estação da Paulista, João Manoel lembrou a história da Revolução Constitucionalista e disse que a luta dos bravos combatentes não foi em vão. “O Brasil teve seus ideais de liberdade e democracia conquistados através destes homens. O mais importante não é vencer uma guerra, mas os resultados dela”, declarou. O presidente da Câmara de Vereadores, José Aparecido Longatto (PSDB), também participou da homenagem e elogiou a iniciativa de João Manoel de manter vivo o exemplo de coragem e patriotismo deixado pelos soldados. “Ao olharmos para o passado aprendemos lições que nos ajudarão a construir o futuro”, refletiu o vereador.

 

Sete ex-combatentes foram homenageados no ato solene pela Câmara de Vereadores: Armando Ferreira Alves, Iscar Antônio Bressan, Joaquim Moreno, Luiz Avelino Bortolan, Miguel Melchiades Sendin, Romeu Gomes de Oliveira e José Armando Furlani, mais a costureira de fardas Antonietta Marozze Righetto. Os dois últimos não compareceram por estarem com problemas de saúde, sendo representados por familiares. O Exército Brasileiro, representado pelo Tiro de Guerra de Piracicaba e a Polícia Militar, representada pelo 10º Batalhão da Polícia Militar do Interior também receberam homenagem pela participação na causa constitucionalista.

 

O grupo de poesia da Casa Amor Fraterno, coordenado pela professora Ana Luiza Teixeira, recitou poemas de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes, Cora Coralina e outros, como a piracicabana Ivana Negri, alusivos aos sentimentos dos que foram para o combate e dos que ficaram à espera de seus entes queridos, como esposas, filhos e pais dos soldados.

 

Compuseram a mesa de honra o presidente da Câmara, José Aparecido Longatto; o vereador João Manoel dos Santos, autor da proposição de homenagem; o comandante da Guarda Civil Municipal de Piracicaba, capitão Silas Romualdo, que representou o prefeito Barjas Negri (PSDB); o comandante interino do 10º Batalhão da Polícia Militar do Interior, major Marcos Fernandes de Almeida; o instrutor chefe do Tiro de Guerra de Piracicaba, sargento Vanderlei Soares; José Sibin, representando a Ordem dos Advogados do Brasil, o historiador Moacir Nazareno Monteiro, presidente da Comissão de Eventos Cívicos de Piracicaba; a chefe de gabinete do prefeito Barjas Negri, Isaura Mazutti; o diretor de cultura da Estação da Paulista, Pedro Kaway; a presidente da Sociedade dos Amigos do Museu Prudente de Moraes, Clarice Elias; o provedor da Guarda Civil Municipal, Edson Lobão, o provedor da Santa Casa de Misericórdia, João Orlando Pavão; o presidente da Guarda Mirim, Sergio De Favari e Gimerson Moura, representando os Escoteiros.