A Câmara de Vereadores realizou na tarde de hoje (11), no plenário Francisco Antônio Coelho, audiência pública para debater a licitação para o fornecimento da merenda escolar em Piracicaba. O vereador Bruno Prata (PSDB) é o autor do requerimento que convocou a reunião, que teve transmissão, ao vivo, pela TV Câmara (Canal 08 da NET).

Os representantes legais das empresas Nutriplus Serviços em Alimentação e Geraldo J. Coan Ltda., que participaram do processo de licitação para o fornecimento das refeições; a gerente de merenda escolar Daisy Diniz Paulo Eleuf e o procurador geral do município, Milton Sergio Bissoli, foram convocados para a audiência.

“É o futuro de nossas crianças que está em jogo”, afirmou o vereador Bruno Prata, ao justificar a realização da reunião e a convocação das empresas que participaram da concorrência pública 01/08 para a distribuição de merenda escolar em Piracicaba.

Além de Bruno Prata, participaram da audiência os vereadores Laércio Trevisan Jr (PR) e Walter Ferreira da Silva (PPS) e o ex-vereador Antônio Oswaldo Storel. Outros parlamentares estiveram representados por suas assessorias. A empresa Geraldo J. Coan Ltda. foi representada pelo seu assessor da presidência, José Geraldo Pontes Fabri, e a  Nutriplus Serviços em Alimentação por Antonio Valini, seu gerente de marketing. Dezenas de merendeiras também estiveram na reunião.

Milagre!

O ex-vereador Antonio Oswaldo Storel chegou a classificar de "milagre" o valor das refeições apresentados pela empresa ganhadora da licitação. Já o vereador Walter Ferreira da Silva (Pira do PPS) calculou que cada refeição terá o custo unitário de R$ 0,65. "Lembrando que cada refeição deve conter 300 gramas, cada 100 gramas não chegará nem ao custo de R$ 0,22", afirmou Pira.

Kilo a R$ 2,16

O baixo custo da merenda está no centro da polêmica sobre a licitação, já que a empresa ganhadora (Nutriplus) apresentou um valor mais de 40% abaixo que a sua concorrente direta e mais de 4 milhões abaixo do valor projetado pela Prefeitura. As duas empresas disputam no judiciário o direito de fornecer alimentos para as crianças da rede escolar da cidade.

Texto: Vitor Ribeiro – MTb 21.208
Foto: Fabrice Desmonts – MTb 22.946