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17 DE JUNHO DE 2008

Câmara acolhe manifestações sobre nova crise da Unimep


A nova crise que afeta a comunidade unimepiana, na demisssão do Diretor do Colégio Piracicabano, Almir Linhares levou os vereadores a ocupar a Tribuna da Câmara, na (...)



EM PIRACICABA (SP)  

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A nova crise que afeta a comunidade unimepiana, na demisssão do Diretor do Colégio Piracicabano, Almir Linhares levou os vereadores a ocupar a Tribuna da Câmara, na reunião ordinária de ontem (16) para reforçar a importância do diálogo como forma de atenuar os problemas da Instituição. Rosália Toleto Veiga Ometto (foto acima), integrante da Comissão de Pais, juntamente com a presidenta da Associação dos Professores, Sheila Matos Hussan (foto abaixo) também discursaram da Tribuna Popular para registrar a perplexidade da comunidade na demissão intempestiva do diretor.

A consideração é que o Colégio Piracicabano completa 127 anos de tradição, sendo o primeiro colégio Metodista da América Latina. O temor é a perda de projeto pedagógico que marca a instituição.

O vereador Euclides Buzetto (PT) defendeu o estabelecimento de diálogo como forma de resolver as pendências. E, esclareceu que procuraria manter conversa com o Reitor da Unimep, Davi Barros.

O presidente da Câmara, João Manoel dos Santos (PTB) também destacou a importância do diólogo como forma de resolver as pendências funcionais da Unimep.

O ex-presidente da Câmara, Gustavo Herrmann (PSB) defendeu a volta do professor Almir Linhares. Já o vereador José Luiz Ribeiro (PSDB) comentou sobre a ratificação da Convenção 158, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que pede o fim das demissões arbitrárias.

Em publicação no site da Igreja Metodista de Vila Isabel, do  Rio de Janeiro (http://www.metodistavilaisabel.org.br), disposibilizada no dia 4/6/2008 19:47:31, o professor Almir Linhares presta esclarecimentos sobre o Colégio Piracicabano e a Rede Metodista de Educação.

A consideração é que a UNIMEP está em crise há alguns meses.

Para: Colégio Piracicabano - Professores, funcionários, alunos e seus familiares

De: Almir Linhares de Faria

Assunto: Esclarecimentos sobre o Colégio Piracicabano e a Rede Metodista de Educação


Prezada Comunidade do Colégio Piracicabano:


A, que ocupei por quase sete anos e meio, foi a mim comunicada pelo Diretor Geral do Instituto Educacional Piracicabano - IEP, no dia 27 de maio do ano em curso, de acordo com orientação do Conselho Diretor. A justificativa para o meu desligamento foi “que eu não teria o perfil desejado para continuar na direção do Colégio, no contexto dos encaminhamentos da Rede Metodista de Educação”. Tenho recebido indagações, por parte de todos os segmentos da comunidade escolar, acerca desse motivo e não tenho resposta para as mesmas, além do que me foi comunicado pela Instituição. Creio, no entanto, ser oportuno alguns esclarecimentos que podem lançar luzes sobre o ocorrido. Eles estão expostos a seguir.


1 – No primeiro semestre de 2007, o Conselho Diretor do IEP solicitou que o Colégio Piracicabano desenvolvesse com os Colégios que compõem o Instituto Americano de Lins - IALIM, cujo Conselho Diretor é composto pelos mesmos membros que constituem o Conselho Diretor do IEP, atividades conjuntas, buscando com isso elementos que auxiliassem na constituição da Rede Metodista de Educação.


2 – O Colégio Piracicabano prontamente atendeu à solicitação do Conselho Diretor. A Equipe Diretiva do Colégio Piracicabano, acompanhada de alguns funcionários fez uma visita a Lins para um primeiro contato entre as instituições e, posteriormente, produziu um documento com propostas de atividades integradas que foi endossado pelo IALIM e encaminhado à Direção Geral do IEP e ao Conselho Diretor.


3 – O documento, intitulado “Atividades Integradas IALIM-IEP- Colégios”, fazia considerações sobre a constituição da Rede Metodista de Educação e enumerava uma série de iniciativas ou atividades que poderiam ser feitas em comum, envolvendo a participação de diferentes segmentos da comunidade escolar. Ele foi entregue à Direção Geral e ao Conselho Diretor e recebido, por parte desse, com palavras elogiosas. A realização efetiva de algumas propostas ocorreu neste ano de 2008.

A primeira delas foi o Planejamento Pedagógico Conjunto Anual, com a participação do Colégio Piracicabano, o Instituto Noroeste de Birigui, o Colégio Metodista de Ribeirão Preto e o Instituto Americano de Lins. O Colégio Piracicabano empenhou-se ativamente na participação, tendo deslocado para Lins sua Equipe Diretiva, praticamente a totalidade de seu corpo docente e alguns funcionários, durante dois dias.

A direção do Colégio, membros da Equipe Diretiva e professores colaboraram intensamente com a programação, inclusive ministrando palestras e fazendo exposições. Mais recentemente o Colégio Piracicabano participou, pela primeira vez, do Torneio Integração, realizado em Ribeirão Preto, levando para aquela cidade aproximadamente 50 alunos, três professores e uma coordenadora que durante três dias participaram e acompanharam a competição.

Articular planejamento pedagógico conjunto, levar para participar dele expressivo número de professores, organizar equipes esportivas, treiná-las e viajar com elas dependeu de vontade política do Colégio Piracicabano e disposição para investir nestas atividades, tanto arcando com custos adicionais que o Colégio não tinha, como mobilizando a Equipe Diretiva, professores, funcionários, alunos e suas famílias para que as atividades de fato acontecessem.

A disposição do Colégio Piracicabano em contribuir para discutir e construir a Rede Metodista de Ensino expressou-se também através da participação de seu Diretor, de membros da Equipe Diretiva e de docentes, nas diversas reuniões e eventos promovidos pelo Conselho Geral das Instituições Metodistas de Ensino – COGEIME, e da nossa insistente sugestão para que o assunto “Rede” fosse incluído com prioridade na pauta da realização de Encontros, Fóruns, Seminários, Debates e Reuniões patrocinadas pelo COGEIME. Desconheço alguma outra escola metodista que tenha se envolvido na discussão e implantação da Rede Metodista de Educação, da forma como o Colégio Piracicabano se envolveu.


4 – O empenho e atendimento imediato ao pedido do Conselho Diretor ocorreu, por não haver, da parte do Colégio Piracicabano, nenhuma resistência quanto à formação de uma Rede Metodista de Educação. A idéia de uma Rede nunca nos desagradou, pois entendemos que ela se coaduna bem com a filosofia das instituições metodistas de educação, que valoriza a união de forças, o trabalho em comum e o convívio com as diferenças.


5 – Posto que a idéia de Rede nos parecia interessante, a indagação imediata que nos acudia ao espírito era e é: Que tipo de Rede queremos formar? Quais devem ser as características de uma Rede METODISTA de Educação? Como trabalhar a integração de instituições centenárias de ensino que, não obstante serem todas da Igreja Metodista e terem muitos pontos em comum, possuem identidade, história e inserções em diferentes culturas e realidades regionais? O desafio de formar uma Rede METODISTA de Educação é estimulante e complexo.

Conscientes de que as respostas às questões que levantávamos só poderiam ser alcançadas num processo que, além de necessitar de uma grande dose de boa vontade, precisaria também do envolvimento do maior número possível de instituições metodistas de ensino, o Colégio Piracicabano esboçou algumas respostas no documento que propunha ações integradas, com o intuito de contribuir e participar do debate.


6 – A nossa resposta ao desafio de construir uma Rede Metodista de Educação foi positiva, mas não subserviente. Colocamo-nos como sujeitos ativos diante da proposta que estava sendo encaminhada. E não poderia ser de outra forma, pois a concepção de educação que temos e que nos parece constituir a característica principal da identidade educacional metodista é o diálogo e a participação.

A formação de um sujeito consciente, de um cidadão em seu sentido mais amplo só é possível em um ambiente de debate saudável, onde as diferenças não necessitam ser negadas, mas podem ser explicitadas e debatidas, antes de serem encaminhadas. O desenvolvimento do ser humano é eminentemente relacional. Se não houver o outro, o eu não se constitui.


7 – Da nossa compreensão de educação surgem as dúvidas acerca de ênfases e encaminhamentos que, em muitos momentos, são dados nas discussões acerca da formação da Rede. Não somos, necessariamente e a priori contra portais educacionais de terceiros ou material didático unificado, para citar algumas dentre as muitas sugestões polêmicas que permeiam a discussão do tema. Entendemos apenas que há questões mais fundamentais, que necessitam de discussão prévia, tais como: Quais serão as diretrizes para uma Rede METODISTA de Educação? Que filosofia a inspirará? Quais serão os seus valores? Como serão tratadas as diferenças? Homogeneizações a partir de portais, de material didático ou de uma direção unificada para vários colégios, não asseguram a formação de uma rede educacional.

Mesmo a realização de atividades integradas não indica a existência de uma rede. A palavra rede sugere muito mais um entrelaçamento e uma tessitura do que apenas um movimento unidirecional ou a mera colagem de atividades conjuntas. Construir uma rede, trata-se, no nosso entendimento, de estabelecer laços profundos que, sem negar as diferenças, possibilitem a convergência de ações e propósitos. Somente dessa maneira acreditamos ser possível aproveitar bem a riqueza e variedade que compõem as diferentes escolas metodistas.


8 – Em um mundo no qual cada vez mais se percebe a complexidade presente em diversas situações, especialmente em contextos que envolvem o ser humano e suas relações, o uso de modelos lineares de pensamento ou administração, simplificam e empobrecem a abordagem da realidade. Neste sentido não aceitamos também a dicotomia entre o administrativo e o pedagógico. Qualquer medida administrativa em uma escola interfere em seu processo pedagógico e qualquer prática pedagógica tem implicações administrativas. Não negamos as especificidades nem as especializações, mas imaginar que há um “pedagógico” que seja somente “ pedagógico” ou um “administrativo” que seja somente “administrativo” é ignorar a complexidade do entrelaçamento que existe entre os diferentes saberes que o ser humano construiu e fragmentar rigidamente a realidade.


9 – Na condução do Colégio Piracicabano, durante os anos em que fui seu Diretor, procurei ter uma compreensão sistêmica ou holística da realidade educacional, de modo a contemplar tanto os aspectos administrativos quanto os pedagógicos, como partes integrantes e inseparáveis de uma mesma realidade. Acredito que esta forma de lidar com o Colégio Piracicabano foi bem sucedida, pois me permitiu ouvir as demandas da escola e acatar idéias de membros da Equipe Diretiva ou do Corpo Docente que se tornaram excelentes realizações para o Colégio.

Cito, como exemplos, o Simpósio de Práticas Educativas, o Encontro de Iniciação Científica do Ensino Médio, o Encontro Estudantil de Dança e a implantação do Ensino Bilíngüe. Essas e outras iniciativas inovadoras puderam ser realizadas porque emergiram a partir de práticas da própria escola e de sua história, somando-se a inúmeras outras de igual magnitude que o Colégio Piracicabano já realizava.

Foi possível inovar, interagindo com a comunidade do Colégio e reduzindo custos. A reestruturação administrativa realizada foi grande, incluindo aí a redução da Equipe Diretiva à metade. Dentro dos critérios contábeis que a Instituição utiliza para o Colégio Piracicabano, constata-se uma evolução de uma posição na qual havia um significativo déficit, para uma posição de equilíbrio orçamentário, alcançando em 2007 um pequeno superávit e tendo boas perspectivas para 2008, considerando ainda que nesse ano houve um crescimento no número de alunos.

Tudo isso ocorreu em um ambiente de grande instabilidade institucional. O Colégio Piracicabano, tendo como mantenedor o IEP está sujeito à influência tanto de seu sucesso e grandeza quanto de suas fragilidades e limites. Infelizmente, nos últimos anos a situação do IEP foi difícil em função dos problemas financeiros e de suas crises institucionais. Não obstante as dificuldades, encontramos hoje, no Colégio Piracicabano, um ambiente rico e estimulante, no qual se desenrolam variadas práticas educativas. Imperfeições, resultados insatisfatórios, limites e fragilidades existem, são assumidos, discutidos e trabalhados coletivamente para que o Colégio melhore, sempre se pautando pela filosofia educacional metodista.


10 – Substituir pessoas faz parte da rotina das organizações, ocupem elas a posição que ocuparem. Seja um diretor ou um funcionário que está em um lugar menor na hierarquia de poder, a substituição costuma ser benéfica porque permite a renovação e sobrevivência institucional. As características da personalidade de uma pessoa, ou o “perfil” como prefere o jargão empresarial, tanto podem ajudar como prejudicar o desenvolvimento da instituição. Na maioria das vezes ajudam por um lado e limitam por outro, por isso o movimento de mudança é saudável. Muitas vezes o “perfil” que é adequado para dirigir uma organização em um determinado período, pode não o ser em outro momento da vida e do contexto institucional. É necessário, pois, reconhecer a legitimidade das organizações promoverem mudanças.

No meu caso a mudança veio repentina. Não que a Direção do IEP ou o Conselho Diretor quisessem que ela ocorresse nesse momento, pois o desejável era que eu permanecesse até o final do semestre letivo. Entretanto, esta sugestão foi para mim inaceitável. Como me manter no cargo, discutindo, planejando e encaminhando com a Equipe Diretiva do Colégio, demais docentes, funcionários e alunos, situações futuras do Colégio, sabendo, não só que dentro de um mês eu não estaria mais ali, para dar sustentação ao que estava sendo definido, mas, pior ainda, ciente de que as atividades que estivessem sendo planejadas, teriam uma grande probabilidade de não serem realizadas? Preferi sair agora. Penso que é mais honesto, de minha parte, proceder assim.


11 – O que me preocupa no caso da mudança pela qual está passando o Colégio Piracicabano é que, mais do que a troca de direção, o que está ocorrendo é o rompimento de um diálogo. É a interrupção de uma interlocução a respeito da Rede Metodista de Educação, da qual o Colégio Piracicabano não se recusou a participar, em nenhum dos fóruns nos quais ela foi apresentada, seja internamente na Instituição, seja no encontro regional entre as escolas, seja no diálogo nacional, algumas vezes proposto em atividades organizadas ou orientadas pelo COGEIME. O Colégio Piracicabano, conforme mencionado anteriormente, empenhou-se em participar de diferentes maneiras e envolvendo toda a sua comunidade. Como portador de uma fecunda história de experiências educacionais, de um Projeto Pedagógico orientado por uma concepção de educação que valoriza a autonomia, a capacidade crítica, a solidariedade e a pluralidade, em consonância com os documentos da Igreja Metodista para a educação, procurou manter-se presente e ativo.

O Colégio, através de seus diferentes representantes; Diretor, membros da Equipe Diretiva, professores e funcionários buscou sempre ser respeitoso com seus interlocutores e com as outras escolas metodistas, aceitando-os como parceiros legítimos no debate e considerando-se também um participante legítimo na discussão. Esta foi a concepção de rede que nos orientou: participação e diálogo. A indisposição de ter a mim e ao Colégio Piracicabano como interlocutores, me faz suspeitar de decisões e encaminhamentos feitos por alguns que supõem saber o que é melhor para as escolas metodistas e que desejam implementar suas idéias o mais rápido possível, sem discuti-las abertamente com aqueles que, eventualmente, possam delas discordar.


12 – Em um mundo que exige resultados imediatos, pode-se argumentar que a postura do Colégio Piracicabano sinaliza um caminho longo e difícil de construção de uma rede. É possível, mas pressa e foco somente nos resultados numéricos, não conduzem, necessariamente, à permanência e consistência institucional. É preciso dizer ainda que a existência de uma instituição confessional só se justifica a partir de sua confissão. Condições de auto-sustentabilidade, evidentemente são necessárias para sua existência, mas sempre tendo em vista a missão a que se propõe. O êxito pelo êxito, ou o sucesso às custas de se abdicar dos valores sustentados pela confessionalidade, não justificam a permanência de uma instituição metodista de ensino. O que tem se constituído no sentido da educação metodista, é exatamente promover uma educação que além de conhecimento e informação, traga sentido para a vida das pessoas que freqüentam a escola.


13 – Finalizando, gostaria de dizer que o tempo que passei no Colégio Piracicabano, foi um tempo de riqueza e aprendizado. Desfrutar da companhia de alunos e familiares, professores e funcionários, enfrentar os conflitos necessários, comemorar as vitórias alcançadas, lamentar os fracassos, esforçar-se para superar as dificuldades constituem registros que me acompanharão para sempre. O desafio de pensar a educação formal e a constituição e desenvolvimento da pessoa, a partir da Educação Básica, trouxe-me inquietações e questões que persistirão em minha mente e continuarão a me estimular a refletir e produzir. São ganhos de inestimável valor. O conhecimento das pessoas, as amizades, as trocas de idéias e o convívio que tive oportunidade de ter me gratifica e conforta. Desejo sucesso ao Colégio. Espero que a Instituição possa encontrar a pessoa com o “perfil” adequado para continuar a bela história do Colégio Piracicabano, que em 2008 completa 127 anos de pioneirismo na Educação Metodista no Brasil. A mim, me parece imprescindível que entre as características que esta pessoa tenha, esteja incluída a capacidade de diálogo autêntico, tanto com a comunidade do Colégio, como com as instâncias hierárquicas superiores. Penso ser necessário também sensibilidade e capacidade de ouvir a comunidade. Ela, boa parte das vezes, tem sugestões pertinentes a fazer. É fundamental também a capacidade de pensar com autonomia, de modo que a formação integral que o Colégio Piracicabano preconiza, não seja apenas um discurso de sala de aula ou palavras mortas em sua Proposta Pedagógica, mas algo vivo, que esteja presente na atmosfera do Colégio e que seus funcionários, professores e principalmente seus alunos, possam respirar.


14 – Despeço-me fraternalmente de todos. Agradeço especialmente à Equipe Diretiva do Colégio Piracicabano com quem tive a honra de dividir a responsabilidade de dirigir a escola. Sem o efetivo apoio dela, meu trabalho seria infrutífero. Nos meus momentos de maior dificuldade, inclusive nas ocasiões em que estive enfermo, a Equipe Diretiva sustentou a rotina do Colégio, dando-lhe condições normais de funcionamento.

Agradeço também aos funcionários, de modo particular àqueles com os quais tive contato mais próximo. Os serviços que os funcionários prestam compõem uma estrutura e uma dinâmica que possibilita o funcionamento do Colégio. Agradeço imensamente aos professores. Identifico-me com vocês, pois também sou professor e sei do lugar e da importância que temos. Se não houver o compromisso do professor consigo mesmo, com a tarefa de ensinar e com a Proposta Pedagógica da Escola, todo esforço da instituição é inútil. Por fim, quero agradecer aos alunos e suas famílias.

A tarefa de educar filhos não é fácil. Exige esforço e abnegação. Mas é também enriquecedora e gratificante. A convivência com os alunos trouxe para mim o desafio permanente de atualizar-me e abrir-me à compreensão das novas gerações. Isso torna a vida mais alegre, interessante e desafiadora, e estimula-me a manter a mente aberta ao novo, mesmo que às vezes, tenha dificuldades ou demore um pouco para compreende-lo. Estar na escola, convivendo com crianças e jovens é um antídoto contra o envelhecimento... Pelo menos contra o envelhecimento mental.


Obrigado por tudo!


Um grande abraço,


Almir Linhares de Faria


Texto e pesquisa: Martim Vieira Mtb 21.939



Texto:  Martim Vieira - MTB 21.939


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