
19 DE FEVEREIRO DE 2009
O vereador Bruno Prata (PSDB) usou a tribuna da Câmara durante a reunião ordinária de hoje (19) para falar sobre a Campanha da Fraternidade, promovida pela Conferên (...)
O vereador Bruno Prata (PSDB) usou a tribuna da Câmara durante a reunião ordinária de hoje (19) para falar sobre a Campanha da Fraternidade, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Segundo Prata, o mote da campanha neste ano será “Fraternidade e Segurança Pública”, tema relacionado ao lema da campanha, que é “A Paz é Fruto da Justiça”. Para o vereador, que defendeu em seu discurso a extinção da imunidade parlamentar para deputados e senadores, a justiça deve começar no meio político. “Eles não podem ser julgados porque se escondem atrás de um mandato, que se tornou uma blindagem, um escudo”, afirmou.
Bruno Prata leu os objetivos da campanha da CNBB e adiantou que voltará a comentar o assunto em uma próxima oportunidade.
Objetivos da Campanha da Fraternidade
Gerais
Despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo os cristãos na busca do bem comum;
Educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho;
Renovar a consciência da responsabilidade, de todos, na Evangelização, na promoção humana, em vista de uma sociedade justa (justiça e inclusão social) e solidária.
Específicos
Desenvolver nas pessoas a capacidade de reconhecer a violência na sua realidade pessoal e social, a fim de que possam se sensibilizar e se mobilizar, assumindo sua responsabilidade pessoal no que diz respeito ao problema da violência e à promoção da cultura da paz;
Denunciar a gravidade dos crimes contra a ética, a economia e as gestões públicas, assim como a injustiça presente nos institutos da prisão especial, do foro privilegiado e da imunidade parlamentar para crimes comuns;
Fortalecer a ação educativa e evangelizadora, objetivando a construção da cultura da paz, a conscientização sobre a negação de direitos como causa da violência e o rompimento com as visões de guerra, as quais erigem a violência como solução para a violência;
Denunciar a predominância do modelo punitivo presente no sistema penal brasileiro, expressão de mera vingança, a fim de incorporar ações educativas, penas alternativas e fóruns de mediação de conflitos que visem à superação dos problemas e à aplicação da justiça restaurativa;
Favorecer a criação e a articulação de redes sociais populares e de políticas públicas com vistas à superação da violência e de suas causas e à difusão da cultura da paz;
Desenvolver ações que visem à superação das causas e dos fatores da insegurança;
Despertar o agir solidário para com as vítimas da violência;
Apoiar as políticas governamentais valorizadoras dos direitos humanos.
Fonte: Site da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil. Disponível em http://www.cnbb.org.br
Ademir Barbosa – MTb 54.006
Foto: Fabrice Desmonts – MTb 22.946